Bancários de todo o país realizam atos nacionais em defesa do Banco do Brasil (BB), nesta quarta-feira (27). Além das manifestações presenciais, a categoria convocou todos os brasileiros a se engajarem nas redes sociais, usando a hashtag #OBBédosBrasileiros, para reforçar a defesa do banco.
Os atos têm como objetivo repudiar esses ataques coordenados contra o Banco do Brasil, que têm circulado em redes sociais e ameaçam a credibilidade da instituição e a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Segundo o próprio BB, foram identificadas publicações inverídicas e maliciosas que buscam gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar sua saúde financeira.
O Sindicato dos Bancários de Araraquara e Região também marcou presença nesse movimento nacional. Representado pelo presidente Paulo Roberto Redondo e pelos diretores Paulo Vicente Fernandes, Rosângela Lorenzetti e Andréia C. de Campos, o Sindicato participou da atividade realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado de milhares de bancários e de outras entidades sindicais.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, alerta que tais ataques configuram crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na Lei 7.492/1986, que prevê pena de 2 a 6 anos de reclusão e multa para quem divulga informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras.
Ela reforçou a importância da mobilização. “Hoje teremos atos nacionais em defesa do Banco do Brasil. Em São Paulo e em Brasília, os atos ocorrem nos Centros Administrativos do BB e são uma resposta aos ataques à instituição, que fazem parte de um ataque maior à nossa soberania. Eles atacam nossa economia, impõem taxas abusivas aos produtos brasileiros e ameaçam a democracia, tentando envolver atores internacionais para proteger crimes cometidos contra a Constituição. Agora querem atingir uma das instituições mais longevas do país: o BB, com mais de 200 anos, que investe no agro, na agricultura familiar e é referência em crédito consignado. Este banco é do Brasil e dos brasileiros, e não podemos aceitar ataques ao nosso patrimônio e à nossa economia. Atacar um banco é um crime contra o Sistema Financeiro Nacional, tipificado na Lei 6.392/76 e na Lei 7.492/1986, art. 3º.”
A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, acrescentou. “Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre uma instituição financeira, como fizeram esses bolsonaristas, atinge diretamente a credibilidade do Banco do Brasil. Isso se enquadra no artigo 3º da Lei 7.492/86, porque a informação é falsa ou manipulada, causa risco ao funcionamento do banco, gera alarme social e pode provocar corrida bancária, prejudicando a economia. Esses ataques configuram crime contra o Sistema Financeiro Nacional e podem acumular com outros crimes, como incitação ao crime e crime contra a economia popular, previstos na Lei 1.521/51.”
O presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e Região, Paulo Roberto Redondo, destacou a importância do BB para o desenvolvimento nacional.
“Estamos juntos para reafirmar que o Banco do Brasil é patrimônio do povo brasileiro. Não se trata apenas de um banco, mas de uma instituição estratégica para o crescimento do país, que financia o agronegócio, apoia a agricultura familiar, garante crédito acessível para pequenas e médias empresas e promove inclusão financeira em todo o território nacional. Defender o BB é defender a geração de empregos, a economia real e a soberania do Brasil. Não aceitaremos interferências internacionais, muito menos ataques ao banco público nem aos seus trabalhadores, porque enfraquecer o Banco do Brasil é enfraquecer o Brasil.”
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