O acordo do modelo de compensação do banco de horas negativas foi o grande avanço da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada na noite da última sexta-feira (12), por videoconferência. Depois do Carnaval, os sindicatos realizarão assembleias com os trabalhadores para a aprovação da proposta.
Ficou acertado entre as partes que os bancários terão um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas. O acordo será revisado a cada três meses, podendo ser prorrogado em mais seis meses, caso os trabalhadores não estejam conseguindo zerar os seus bancos.
“É uma vitória para os trabalhadores, pois conseguimos a ampliação do período de compensação e a garantia de uma avaliação bipartite periódica de como está o processo, a partir da proposta que o banco apresentou inicialmente”, comemorou Jair Alves, coordenador da COE Itaú, referindo-se a reunião do dia 20 de janeiro.
Os representantes dos trabalhadores também questionaram como ficarão os casos de bancárias com licença maternidade e de bancários e bancárias que sofrerem afastamento por acidente de trabalho e não conseguirem zerar suas horas negativas. O banco disse que essas e outras eventualidades serão avaliadas caso a caso.
Se houver desligamento por iniciativa do banco, não serão descontado essas horas.
A COE orienta pela aprovação da proposta.
Demissões
O movimento sindical questionou o banco sobre as denúncias de mais de 200 demissões que estão recebendo de todo o Brasil. Alguns relatos dão conta de que o motivo das dispensas são o novo modelo de agências do banco, pois os trabalhadores dispensados não teriam perfil. Outros são de assédio moral de gestores, que ameaçam os trabalhadores usando a reestruturação como pano de fundo.
Os representantes dos trabalhadores lembraram ainda que na apresentação do Projeto do banco do futuro: agência do Itaú 2030, o banco informou que o projeto-piloto começaria por apenas duas regiões e não teria demissões.
O banco negou que as demissões tenham alguma ligação com o novo modelo do banco, mas ficou de apurar as denúncias. Uma nova reunião será agendada na próxima semana para discutir o tema.
A COE reivindicou que as demissões sejam suspensas até o encontro. O banco negou a solicitação.
PCR
As negociações em torno do Programa Complementar de Resultados (PCR) ficaram para a próxima reunião, quando o banco se comprometeu a apresentar uma proposta.
Movimento sindical dá boas-vindas a formandas de curso ligado ao projeto Mais mulheres na TI
Funcionários do BB rejeitam proposta que aumenta contribuição à Cassi e impacta orçamento das famílias
Sindicato participa de ato na Avenida Paulista, em SP, pelo fim da escala 6x1, taxação dos super-ricos e pela soberania do país
COE do Mercantil cobra redução na meta para recebimento da PLR própria
Coletivo Nacional de Segurança Bancária alinha propostas para negociação com a Fenaban e prepara seminário nacional
Hoje (10) é dia de ir às ruas exigir a taxação dos super-ricos!
Conquista dos sindicatos no ACT, Banco do Brasil anuncia ampliação do trabalho remoto
Contratação de mais um ex-BC pelo Nubank expõe relação de interesse entre agentes reguladores e fintechs
Dia Nacional de Luta expõe contradições do Itaú: lucro bilionário, demissões e agência fechada em Araraquara
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias