
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) alterou de “estável” para “positiva” a perspectiva para a economia do Brasil. A S&P decidiu manter a nota de crédito soberana do país em BB-, mas a melhora na perspectiva não ocorria desde 2019. De acordo com o relatório publicado na quarta-feira (14), há sinais de “maior certeza” sobre as políticas fiscal e monetária, que podem beneficiar o crescimento do país.
Nesse sentido, a agência afirma que o crescimento contínuo do PIB somado ao novo arcabouço fiscal podem resultar “em uma carga da dívida pública menor que o esperado”. Além disso, esse quadro contribui para a “flexibilização monetária”, sinalizando queda nos juros. A agência de risco também cita a “resiliência da estrutura institucional” do país.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, comemorou a revisão da perspectiva da nota do Brasil. “É um reconhecimento importante de que a agenda está no caminho correto”, afirmou. Segundo ele, um “ambiente econômico favorável” facilita o trabalho do governo e do Banco Central (BC).
Menos diplomático, o vice-lider do governo na Câmara, deputado Rogério Correira (PT-MG), afirmou que “aparentemente” apenas o presidente do BC, Roberto Campos Neto, “não vê a melhora e quer interditar a economia brasileira com os juros altos”.
Dólar cai, bolsa sobe
Em mais um sinal de otimismo do mercado, o dólar comercial fechou o dia em queda de 1,15%, cotado a R$ 4,80. É o menor patamar da moeda norte-americana em um ano, com queda de 8,94% em 12 meses. Somente em abril, a queda acumulada chega a 5,26%. Do mesmo modo, o Ibovespa – índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) – subiu 1,99%, aos 119.069 pontos, maior patamar desde outubro.
Também vice-líder do governo, o deputado Alencar Santana (PT-SP) usou a valorização do real para ironizar os parlamentares da oposição. Isso porque a base bolsonarista tenta alardear um suposto fracasso da atual gestão na economia.
O dia também foi marcado pela decisão do Federal Reserve (FED) – o “banco central” dos Estados Unidos – de interromper o ciclo de alta dos juros. Assim, após dez aumentos seguidos, o FED manteve entre 5% e 5,25% o intervalo da taxa de juros básicos no país. O presidente do FED, Jerome Powell, afirmou que a inflação “moderou um pouco” desde meados do ano passado. No entanto, disse que as “pressões inflacionárias” continuam altas. Assim, a autoridade prevê mais aumentos de juros ainda este ano.
Ainda assim, todos esses dados aumentam a pressão sobre o BC para a queda dos juros no Brasil. Nesta semana, Campos Neto reconheceu que a taxa básica de juros – Selic – deve começar a cair. No entanto, segundo ele, essa redução deve ocorrer “lá na frente”. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na semana que vem para definir a Selic.

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