O PL 4188/2021, conhecido como marco legal das garantias de empréstimo, foi aprovado na última terça-feira (3) e assegurou a exclusividade da Caixa nas operações de penhor civil. A manutenção da Caixa como única operadora do serviço é fruto da articulação das entidades sindicais na defesa do papel social do banco.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, comemorou resultado. Ele lembrou que desde a apresentação do projeto, as mudanças do texto no Senado e até a aprovação final da matéria, a Fenae e demais entidades representativas se mobilizaram com empregados e se reuniram com parlamentares para manter a exclusividade da Caixa na operação.
“Foi mais uma conquista dos empregados. Entendemos que abrir o penhor para outras instituições que só visam o lucro iria expor a população a juros extorsivos, que poderia levar à perda de um bem de alto valor afetivo, inclusive. Além de fortalecer o papel social do banco, manter a exclusividade da Caixa é garantir uma operação a juros baixos, segura e confiável, realizada por empregados com vasto conhecimento na área”, considerou.
O texto aprovado na Câmara em 2022 retirava a Caixa como única instituição financeira a realizar a penhora de bens como garantia de empréstimo. A exclusividade foi mantida no texto aprovado no Senado, em julho deste ano. Na votação desta terça, o Plenário da Câmara seguiu parecer do deputado João Maia (PL/RN), relator do projeto, que aceitou 37 das 50 emendas do Senado.
Durante a votação, a deputada Erika Kokay (PT/DF) defendeu a exclusividade da Caixa no penhor, serviço oferecido pelo banco desde 1934. “Nós não podemos permitir que qualquer empresa venha fazer empréstimo por garantias. Inclusive, isso ia facilitar a lavagem de dinheiro”, destacou. “A Caixa tem um sistema de preservação das garantias com um corpo de trabalhadores e trabalhadoras especializados e concursados para isso, que não tem em nenhum outro lugar do Brasil”, observou.
Outra mudança importante no Senado acatada pela Câmara foi a supressão de trecho que permitia a penhora do único bem de família para a execução de dívidas. Com a aprovação, o texto segue para sanção presidencial.
Sindicato lança campanha solidária em prol dos idosos: juntos pelo futuro que queremos
Estudo revela que 1% mais rico concentra 27,4% da renda no Brasil
Itaú divulga data do crédito da PLR e do PCR
Bancários aprovam proposta do Bradesco para novo PPR Supera
Receita enquadra fintechs nas mesmas exigências de transparência dos bancos
Representantes do GT Banco do Futuro definem pautas da próxima reunião com a Caixa
Bancários do Bradesco votam proposta do Programa Supera em assembleias nesta sexta-feira (29)
Fake News sobre “taxação do PIX” favoreceu esquema bilionário do PCC
Sindicato celebra o Dia do Bancário com sorteio de prêmios para associados!
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias