
A PLR é resultado de muita luta e mobilização dos bancários. Os trabalhadores reivindicavam uma parcela dos lucros. O debate começou nos anos 1990 e a conquista veio na Convenção Coletiva de Trabalho de 1995. Na época, os bancários receberam uma parcela proporcional de 72% do salário + parcela fixa. Em 1996, o valor passou a ser baseado no lucro dos bancos. A partir de 1997, a parcela proporcional passou a ser de 80% do salário e se o montante não atingisse no mínimo 5% do lucro do banco, teria acréscimo até essa porcentagem ser atingida. Em 2003, as negociações da categoria passaram a acontecer em mesa única, e os trabalhadores de bancos públicos também passaram a receber a PLR.
A mobilização fez com que a categoria bancária fosse a primeira a garantir esse direito na Convenção Coletiva de Trabalho Nacional. A PLR, apesar de estar prevista tanto na Constituição Federal quanto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), somente em 2001 foi regulamentada por meio da Lei 10.101/2000.
Desde então, a PLR bancários passou por muitos ajustes na mesa de negociação, durante a nossa Campanha Nacional Unificada. A melhoria veio a partir da mobilização da categoria em Campanhas que dialogam com a sociedade. Na negociação da Campanha Nacional de 2022 conquistamos a ampliação da parcela adicional da PLR (13%, com aumento real de 3,83%).
O Sindicato também realiza negociações banco a banco. Há diversos bancos que não possuem lucro, e realizamos negociação utilizando outros indicadores (resultados) para garantir a partilha com o trabalhador.
A categoria ganha e isso movimenta a economia. A PLR dos bancários 2024, referente ao exercício 2023, já considerando o pagamento final até março deste ano, injetará, em âmbito nacional, por volta de R$ 7,8 bilhões na economia. As estimativas são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Valorizar essa história de lutas e conquistas é trabalho militante, pois muitos bancários novos acreditam que sempre foi assim, que a PLR é uma benesse dos bancos. Mas é um direito conquistado e um dos mais consagrados pela categoria.
* Por Neiva Ribeiro - coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Seeb/SP

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