No dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou mais uma reunião, representantes de centrais sindicais organizaram protesto diante da sede do BC em São Paulo, na avenida Paulista, contra a alta taxa de juros que prejudica o desenvolvimento econômico do país e, consequentemente, toda a população brasileira.
Em Araraquara, a categoria bancária também se uniu ao chamado da CUT, demais centrais e Contraf-CUT, e fortaleceu a mobilização que pediu #MenosJurosMaisEmpregos.
A diretoria do Sindicato percorreu as agências do município para dialogar com os trabalhadores, clientes e usuários dos serviços bancários. Na oportunidade, foram distribuídos panfletos informativos sobre como a Selic nas alturas impacta a vida de todos e por que é tão importante debater o tema, que é também pauta da minuta de reivindicações da categoria bancária para a Campanha Nacional deste ano.
“Os juros altos só favorecem os mais ricos, os especuladores do mercado financeiro, e a população só perde, porque até os empregos ficam mais escassos. Com a Selic na casa dos dois dígitos caem os investimentos que aquecem e fortalecem a economia, pois as empresas dependem de financiamentos e acabam deixando de contratar, reduzem a produção e algumas até demitem. Precisamos de financiamento para a casa própria, para a agricultura familiar e créditos que influenciam nosso dia a dia. Fazemos esse alerta para o Brasil, para pressionar a direção Banco Central, comandada pelo atual presidente Roberto Campos Neto, indicado de Bolsonaro, e exigir mudança”, destacou Paulo Roberto Redondo, presidente do Sindicato.
“O Banco Central deve servir aos interesses do povo, à criação e manutenção de empregos. Não podemos permitir que ele sirva aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação”, acrescentou a secretária geral do Sindicato, Andréia C. de Campos.
Os juros altos têm ainda outras consequências, com impactos negativos nos investimentos sociais.
“A Selic tão elevada também encarece os custos do governo e o índice de todos os outros financiamentos, como o imobiliário, de reforma, de automóvel ou qualquer outra linha de crédito. Todos ficam muito caros”, pontuou o secretário de finanças da entidade, Marcelo Fabiano Siqueira.
A mobilização também ocorreu nas redes sociais, com um grande tuitaço nacional.
“Vamos usar toda a nossa voz para mostrar que a Selic muito elevada mexe na qualidade de vida e no bolso de todos nós, e assim pressionar aqueles que tomam decisões a portas fechadas, considerando apenas seus investimentos em detrimento do desenvolvimento de todo um país. Um futuro de avanços, é um futuro sem juros exorbitantes!”, finalizou André Luiz de Souza, secretário de Condições de Trabalho e Assuntos Jurídicos do Sindicato.
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