Bancários e bancárias do Santander lotados no estado de São Paulo reuniram-se na última quinta-feira (7), na sede da Fetec-CUT/SP, para debater os desafios enfrentados pelos trabalhadores do banco e para definir as propostas que serão apresentadas no Encontro Nacional dos Bancários do Santander, que será realizado em 22 de agosto.
O Encontro Estadual dos Bancários do Santander teve início com falas de abertura de Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE Santander); de Ana Lúcia Ramos, secretária-geral da Fetec-CUT/SP; e dos membros do Coletivo Santander Estadual da Fetec-CUT/SP.
Na sequência, foi realizada análise de conjuntura com Mariel Angeli, economista e supervisora do escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Distrito Federal.
Na parte da tarde, Rosângela Vieira, economista e técnica do Dieese, apresentou uma análise dos dados do Santander, como fechamento de agências, cortes de postos de trabalho e impactos da inteligência artificial no trabalho bancário.
Em seguida, Wanessa de Queiroz fez um resgate das ações do movimento sindical e sobre a Campanha Nacional do Santander e seus desdobramentos em todo país.
Em momento aberto à interação dos participantes, o presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e Região, Paulo Roberto Redondo, fez uma intervenção contundente contra o processo de terceirização fraudulenta promovido pelo banco. Paulinho denunciou as manobras ilegais e o desrespeito à categoria bancária, apontando que o Santander tenta mascarar a retirada de direitos sob o falso discurso de modernização e eficiência.
“A prática fragiliza vínculos, precariza relações de trabalho e ataca frontalmente a CCT da nossa categoria. A luta contra esse modelo perverso de gestão é coletiva e exige firmeza. Por isso, seguimos atentos, mobilizados e ao lado dos trabalhadores!”, destacou o presidente da entidade, que participou dos debates juntamente com o diretor Paulo Vicente Fernandes.
O encontro se encerrou com a sistematização das resoluções dos encontros locais e debates para as resoluções nacionais.
“Os trabalhadores do Santander têm sofrido psicologicamente com o fechamento das agências bancárias; com os impactos do avanço da tecnologia nos empregos e nas relações de trabalho; pela estrutura organizacional focada no cumprimento de metas abusivas, que vem causando uma epidemia de adoecimentos mentais; dentre outros. Um cenário que exige organização. E neste contexto, os encontros em nível estadual e nacional auxiliarão os trabalhadores a definirem respostas para esses ataques”, diz Wanessa de Queiroz.
A etapa seguinte ao encontro estadual será o Encontro Nacional dos Bancários do Santander, que será realizado no dia 22 de agosto, mesma data do primeiro dia da 27ª Conferência Nacional dos Bancários, que segue até o dia 24 de agosto. Anteriormente, no dia 16 de agosto, será realizada a 27ª Conferência Estadual dos Bancários.
Os encontros e a conferência serão realizados mesmo sem que haja Campanha Nacional dos Bancários este ano, já que o acordo coletivo dos funcionários do Santander e a Convenção Coletiva de Trabalho são válidos até 31 de agosto de 2026.
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