Bancários de todo o país foram às ruas e às redes sociais, nesta terça-feira (11), para denunciar o assédio e a pressão realizada pelos bancos na cobrança abusiva pelo cumprimento de metas e os prejuízos que esta prática causa nos trabalhadores da categoria.
As atividades marcaram o lançamento da campanha Menos Metas, Mais Saúde, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e por seus sindicatos e federações filiados, incluindo o Sindicato dos Bancários de Araraquara. A campanha terá duração de seis meses.
Rosângela Lorenzetti, secretária geral do Sindicato e diretora de Saúde e Condições de Trabalho da FETEC-CUT/SP, lembra que o mês de abril marca a passagem do “Dia em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”, num contexto pelo qual passam os trabalhadores bancários, de continuado ataque aos direitos e às condições de trabalho, agravado por metas abusivas e assédio moral que envolvem, inclusive, as práticas da perícia pública e de setores das áreas médicas dos bancos.
“Há anos reivindicamos que as metas e as formas de cobranças do seu cumprimento sejam estabelecidas com a participação dos trabalhadores que terão que cumpri-las, mas os bancos alegam que se trata de uma questão de gestão e que esta decisão cabe somente a eles”, disse o secretário de Saúde do Trabalhador, Mauro Salles.
“As consequências são desastrosas para os trabalhadores. O cenário de adoecimento físico e mental da categoria piora a cada ano, com transtornos psicológicos e as LER/Dort. E, nos últimos tempos, também tem aumentado o número de suicídios entre os bancários”, completou.
Durante as manifestações, os sindicalistas distribuíram boletins e panfletos para os trabalhadores, clientes dos bancos e a população que transitava pelas ruas.
“Para as bancárias e bancários pode não ser novidade, afinal eles sofrem as consequências em seu dia a dia, mas nossa intenção é denunciar a situação para clientes e a população de uma forma geral. Queremos mostrar que os bancos não são os ‘bons-moços’ retratados em suas publicidades”, explicou o dirigente da Contraf-CUT. “Muita coisa fica escondida atrás dos outdoors e das propagandas de TV”, completou.
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