Os funcionários do Banco do Brasil que estão em home office, inclusive aqueles que fazem parte de grupos de risco da covid-19, receberão comunicado, nesta quarta-feira (18), os convocando para o retorno ao trabalho presencial. A decisão foi tomada após o Governo Federal ter decretado o fim do Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).
Com o fim da Espin, também se encerra o Acordo Emergencial de Covid-19, que autorizou o trabalho em home office. “O Acordo Emergencial da covid-19 foi celebrado com base na decretação do Estado de Emergência, agora encerrado pelo governo. Com isso, nosso acordo emergencial perde a validade. O tema não comporta, a princípio, discussão jurídica. A via negocial e ações sindicais são um possível caminho de enfrentamento”, explicou a advogada Renata Cabral, da Crivelli Advogados Associados, que assessora as negociações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), do Comando Nacional dos Bancários e do Sindicato dos Bancários de Araraquara com o Banco do Brasil.
Via negocial
Em reunião com o banco realizada na tarde de terça-feira (17), o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, já deixou claro que vai querer negociar com o banco a forma de retorno ao presencial, bem como a compensação do banco de horas negativas e evitar que haja descomissionamentos em massa.
“Tínhamos acordado com o banco que não seriam realizados descomissionamentos até que se encerrasse o Estado de Emergência. Agora, queremos evitar que colegas de trabalho sejam penalizados com o descomissionamento neste período em que a covid-19 ainda não se encerrou e a economia do país está extremamente abalada, com um desemprego altíssimo e uma inflação que corrói os salários das pessoas”, explicou Fukunaga. “Perder a comissão neste momento vai fragilizar ainda mais o poder de aquisitivo dos trabalhadores”, completou.
Banco de horas
A secretária da Mulher e representante da Contraf-CUT nas negociações com o Banco do Brasil, Fernanda Lopes, lembrou do enorme banco de horas negativas criado devido à necessidade de afastamento devido a questão de saúde pública. “O banco de horas de alguns, que não conseguiram trabalhar remotamente, é bastante alto e temos a preocupação de como será feita a compensação”.
Além do mais, mesmo com a pandemia, o Banco do Brasil teve um lucro altíssimo graças, também ao trabalho desempenhado por seus funcionários. O banco não pode sufocá-los agora com este banco de horas e muito menos tirar suas comissões”, completou a dirigente da Contraf-CUT.
A reunião para negociar estes pontos com o banco foi agendada para quinta-feira (19), a partir das 15h.
Aposentados do Itaú lotam audiência pública pelo direito à saúde na Alesp
FETEC-CUT/SP lança Campanha de Sindicalização 2025 e inaugura auditórios em homenagem a lideranças históricas
Contraf-CUT debate fortalecimento de campanhas solidárias para a categoria
TÁ NO AR! Site do Plebiscito Popular 2025 já está disponível para toda a população
População LGBTQIA+ ainda enfrenta barreiras e discriminação no acesso à saúde
Audiência pública debaterá o plano de saúde dos aposentados do Itaú
Em live, representações dos empregados e aposentados reforçam defesa do Saúde Caixa e reajuste zero
Banco Central dificulta vida das famílias brasileiras com nova elevação de juros
GT de Saúde denuncia práticas abusivas do banco Itaú contra bancários adoecidos
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias