A Caixa Econômica Federal apresentou, nesta quinta-feira (29), uma série de propostas para cláusulas de benefícios para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) das empregadas e empregados. A representação dos empregados fez algumas ponderações e as negociações serão retomadas ainda esta noite.
“Ainda existem diversas demandas não respondidas, mas a mesa de negociações com a Caixa caminha com espaço para novos avanços, que esperamos ter resposta o quanto antes” ressaltou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro. “Mas reforçamos a necessidade de ampliar a mobilização devido aos rumos que estão sendo tomados nas negociações da mesa única com a Fenaban”, completou.
Adicional embarcado
O banco aceita ampliar o pagamento do adicional embarcado concedido às empregadas e empregados que trabalharem na modalidade de trabalho embarcado. Além disso, o banco aceitou corrigir o valor adicional por dia trabalhado, que hoje está em R$ 55, para R$ 100, com acréscimo de até 30% para quem trabalhar por três ciclos consecutivos conforme regras.
A representação dos empregados reivindicou que haja política de correção do valor, que está congelado faz nove anos. A Caixa vai analisar a questão.
Os empregados também reivindicam que o período de folga de três dias, após o período de trabalho embarcado, normalmente de 26 dias seguidos, precisa ser ampliado, para que o empregado, além de descansar, possa ter maior convívio com a família.
Outra mudança será a inclusão do adicional embarcado no ACT. Hoje ele é definido por norma interna.
A representação dos empregados reivindicou que haja política de correção do valor, que está congelado faz nove anos. A Caixa vai analisar a questão, mas disse que o valor pode ser corrigido pelos índices definidos em mesa de negociações para as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
Outra mudança será a inclusão do auxílio no ACT. Hoje ele é definido por norma interna.
Vale-transporte
Será incluída no ACT uma cláusula para que os empregados que não conseguem utilizar o vale-transporte por não haver transporte público entre sua residência e o trabalho, possam ter o valor gasto com o deslocamento reembolsado, descontados os mesmos 4% do salário padrão, conforme previsto no ACT, que é descontado daqueles que utilizam o vale-transporte. O reembolso somente será concedido àqueles que não têm transporte coletivo disponível para ir ao trabalho. É preciso que haja comprovação dos gastos, limitado a 200km/dia e que haja ciência do gestor.
Auxílio-Calamidade
Por reivindicação dos trabalhadores, o banco vai utilizar a experiência bem-sucedida do auxílio calamidade obtido pelos empregados no Rio Grande do Sul para ampliar os cuidados com o quadro de pessoal da Caixa. Entre os direitos que serão incluídos no ACT, estão os adiantamentos de 10 salários padrão; de até cinco apips; e da 13ª cesta alimentação. Todos por opção do próprio empregado. Também haverá maior facilidade para a concessão dos adiantamentos, bastando a comprovação da residência no local afetado.
Questionada, a Caixa explicou que houve mudança no sistema para que o adiantamento deixe de ser considerado empréstimo, pois trata-se de adiantamento salarial.
Os empregados reivindicam que o banco aproveite outros pontos da experiência da calamidade do Rio Grande do Sul, como a pausa na cobrança das parcelas de empréstimos.
O banco disse que considerará tudo o que foi feito no caso dos bancários gaúchos, mas que os demais pontos não precisam ser clausulados, pois podem ser avaliados caso a caso.
A representação das empregadas e empregados pede que a cláusula considere a intencionalidade do banco em conceder os mesmos direitos obtidos pelos empregados gaúchos, conforme a necessidade.
Férias
O banco acatou a reivindicação dos empregados para que o adiantamento do pagamento de férias seja opcional a cada empregado. O direito de parcelar o valor a ser devolvido em até 10x sem juros continuará existindo, mas será uma opção de cada empregado.
Com relação às férias, os empregados também solicitam a redução do período mínimo, que hoje é de 14 dias, para 12 dias. A Caixa ficou de avaliar o pedido.
Licença maternidade/paternidade
O banco também apresentou proposta para ampliar a equidade parental, para que os pais e mães dividam mais equanimemente as responsabilidades com os cuidados com o bebê recém-nascido.
13 de maio: racismo não acabou e sociedade necessita de avanços
Troca de bancos no consignado CLT passa a valer no dia 16 deste mês
Benefícios da Funcef: Como a meta atuarial entra nesse cálculo?
Em 2025, vai ter Consulta Nacional dos Bancários e Bancárias!
Funcionários exigem segurança em unidades do Mercantil
Conferência Nacional do Meio Ambiente aprova 100 propostas para enfrentar emergência climática
Com manutenção do teto, gestão Carlos Vieira prevê aumento médio inicial de 77% na mensalidade do Saúde Caixa dos aposentados
Bradesco segue demitindo milhares enquanto lucro cresce 39%
Itaú Unibanco lucra R$ 11,1 bilhões no 1º trimestre de 2025 enquanto fecha agências e perde clientes
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias