A Caixa divulgou a antecipação do pedido de férias em até três períodos para os empregados. A divisão do período foi negociada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), representando o Sindicato na mesa de negociações durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2020. Já a antecipação é uma reivindicação direta dos trabalhadores. De acordo com o Acordo Coletivo de Trabalho, a Caixa teria até março de 2021 para fazer a implementação.
Em um vídeo divulgado na última quinta-feira (05), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que as demandas foram ouvidas pela Caixa, durante visitas pelo Brasil. "Aqueles pedidos que vocês fazem, nós analisamos, e todos aqueles que sejam matematicamente viáveis, que sejam meritocráticos, nós atendemos", afirmou.
A coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, lembra que a cobrança para as férias parceladas foi dos empregados e debatida em mesa de negociação. "Esse avanço no parcelamento foi algo solicitado pelos empregados da Caixa e a Comissão de Empregados fez a reivindicação. Essa questão do Pedro Guimarães dizer que foi matematicamente viável é uma falácia, pois houve uma série de outras coisas, mas que não foram atendidas porque tem custo", afirmou.
Para a coordenadora da CEE, a questão também vai além do planejamento de férias. “O Pedro Guimarães diz que, agora, os trabalhadores poderão planejar as férias de verão. Mas a questão não é essa. As condições de trabalho estão precárias e quem está nas unidades está trabalhando sem as devidas condições. A direção da Caixa e o governo continuam com a agenda de desmantelar a empresa e está estressando os empregados”.
Novas Contratações
Com um déficit de mais de 17 mil empregados, a Caixa está longe de conseguir novas contratações. A CEE/Caixa e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) vem reivindicando sistematicamente a reposição dos trabalhadores, para assim, melhorar as condições de trabalho dos empregados.
“O Governo tenta, a todo custo, criar justificativa para a reforma. Uma delas é que o Estado brasileiro está inchado, com servidores demais. Mas o que percebemos é um número muito longe de atender a população que mais precisa dos serviços públicos. Tentam sucatear os serviços para justificar o repasse para a iniciativa privada. É o que eles querem”, avaliou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.
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