Na tarde de quinta-feira (24/4), a Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa cobrou explicações da direção do banco sobre a possibilidade das demissões de três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços em agências bancárias de todo o país.
Para o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, os empregados foram pegos de surpresa, uma vez que não houve comunicação prévia da Caixa sobre as demissões das telefonistas.
Para a CEE/Caixa, embora as telefonistas não façam parte do quadro de empregados efetivos, as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco. “Encaramos essas demissões como um movimento muito abrupto”.
Além disso, segundo ele, caso essas demissões se confirmem, é fundamental que a Caixa ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades.
Na visão dos representantes dos empregados, sendo a Caixa um banco de cunho social, é inadmissível que realize demissões sem debater e apresentar um estudo prévio e oferecer uma alternativa que trate com dignidade essas colegas.
Muitas dessas trabalhadoras estão há 15 ou 20 anos nas unidades. Além disso, são arrimo de família. “Temos de cuidar de todos os trabalhadores, mesmo que não sejam bancários”, conclui.
Para a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ainda que não seja uma decisão do CA, é algo que impacta na imagem da empresa e interfere no dia a dia de todas as unidades afetadas.
“Entendo ser extremamente importante a abertura do diálogo entre direção e representação dos trabalhadores, e acredito que é possível ter um meio termo entre alinhar a necessidade de eficiência e o papel social de nossa empresa. Como outros assuntos vou continuar acompanhando, até porque quem constrói a Caixa todos os dias são todos os trabalhadores que estão nela", ressaltou a conselheira.
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