A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu, na tarde desta sexta-feira (1º), com a direção do banco para cobrar explicações sobre a reestruturação, anunciada pelo novo presidente do banco, Marcelo Noronha, no dia 7 de fevereiro, em entrevista coletiva, sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical.
“Em 2023 nós tivemos 6 mil postos de trabalho no sistema bancário e sabemos a sobrecarga de trabalho que isso acarreta aos que permanecem empregados. Todas as vezes que ouvimos reestruturação já pensamos em fechamentos de agências e sabemos o que gera na cabeça dos trabalhadores, muito medo, ansiedade e stress. Por isso, cobramos do Bradesco que o plano estratégico seja implementado sem prejuízo do emprego, queremos acompanhar o processo, para que o emprego bancário seja respeitado”, afirmou uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro. “A gente entende que o banco precisa de um plano de ação para melhorar o posicionamento, mas exigimos que seja feito sem prejuízo aos trabalhadores e à população”, completou Neiva.
Em entrevista coletiva, em fevereiro, o presidente do banco também estipulou metas de digitalização, com a expectativa de levar 75% das transações feitas para a nuvem. Atualmente, cerca de 45% das transações da empresa são feitas na nuvem. Para atingir essa meta, Noronha prometeu uma expressiva contratação no setor de tecnologia de cerca de três mil pessoas. “A contratação é positiva, inclusive cobramos mais mulheres nessas áreas. E, antes de abrir a contratação para externos, é importante reaproveitar nosso trabalhador, com qualificação. Dar a oportunidade de ele preencher as vagas que serão abertas para a área de TI (Tecnologia da Informação)”, disse a coordenadora da COE Bradesco, Magaly Fagundes.
O banco disse que essa é uma das ideias para o processo. Inclusive, deu exemplos que já aconteceram no ano passado, com um plano de estrutura e capacitação.
O Bradesco também se comprometeu a manter o canal de comunicação aberto, para que o movimento sindical possa trazer as impressões da base. “Por isso, é fundamental que os trabalhadores que tiverem problemas no processo de reestruturação procurem o sindicato da sua base, para buscarmos uma solução junto ao banco e termos mais força na negociação, pois juntos somos fortes”, finalizou Magaly.
10 motivos para você ir às ruas no 7 de setembro defender a soberania nacional
Sindicato convoca bancários do Bradesco para assembleia virtual sobre PPR e PRB
BB confirma pagamento da PLR para 12 de setembro
Bancários realizarão ato em defesa do Banco do Brasil e do povo brasileiro
Live: Afubesp comenta decisão da Previc sobre retirada de patrocínio do Banesprev
Caixa prevê cobrar 17 mensalidades e reajuste de até 71,4% para o Saúde Caixa em 2026. Luta pelo reajuste zero precisa ser intensificada
Bancários definem resoluções em defesa da soberania nacional, da democracia e da categoria e ato em defesa do Banco do Brasil
27ª Conferência relembra greve de 1985 que mudou a história da categoria bancária
Como novas tecnologias impactam na movimentação de empregos do ramo financeiro
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias