
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, no último dia 9 de setembro, um ofício à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), para solicitar a retomada urgente das negociações da Campanha Nacional 2024. No entanto, até o momento, não houve qualquer resposta por parte da entidade patronal, o que tem gerado grande insatisfação entre os trabalhadores do setor.
O documento, enviado em nome das entidades sindicais filiadas à Contraf-CUT, reitera a necessidade de dar continuidade às discussões sobre a pauta de reivindicações já apresentada. No ofício, a Contraf reforça que os trabalhadores esperam respostas concretas e avanços nas negociações. “É inaceitável que, após tantas rodadas de negociações, ainda não tenhamos uma proposta digna para a categoria”, criticou Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT.
A última rodada de negociações, realizada no início de setembro, terminou sem qualquer acordo. Segundo Magaly Fagundes, a postura da Fenacrefi tem sido marcada por desinteresse em avançar nas tratativas. “A bancada patronal não demonstra compromisso em buscar soluções, deixando os trabalhadores à mercê da incerteza e da falta de perspectiva. Isso é um desrespeito inaceitável aos financiários, que merecem condições de trabalho justas e adequadas”, reforçou.
O Coletivo Nacional dos Financiários também manifesta grande preocupação com a postura da Fenacrefi. Jair Alves, coordenador do Coletivo, criticou a falta de diálogo e de respostas claras por parte da federação patronal. “É inaceitável que a Fenacrefi continue postergando o diálogo, demonstrando falta de compromisso com o bem-estar dos financiários. Esse desrespeito precisa acabar”, afirmou.
Os trabalhadores seguem aguardando uma proposta que atenda às expectativas da categoria. Na última reunião, realizada no dia 5 de setembro, a Fenacrefi apresentou duas propostas insatisfatórias, que foram prontamente rejeitadas. Desde então, não houve qualquer sinalização sobre a retomada das negociações.
“Estamos prontos para continuar as negociações, mas precisamos de uma proposta que esteja à altura das reivindicações dos trabalhadores”, destacou Magaly Fagundes. A falta de uma nova data para reunião agrava ainda mais a frustração e a incerteza entre os financiários, que esperam por uma solução rápida e justa.

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