A Campanha Nacional dos Bancários 2024 está a todo vapor! E, apesar de na Caixa o diálogo estar fluindo, com avanços nas reivindicações específicas, na mesa única de negociações, os bancos estão com o freio de mão puxado. Querem reduzir direitos e propõem reajuste salarial abaixo da inflação, o que impõe perdas à categoria.
Em vídeo, a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários orienta a categoria a realizar, na segunda-feira (26), um Dia Nacional de Paralização, com retardamento de abertura das agências, para que os dirigentes sindicais conversem com os colegas e os deixem informados sobre o andamento da campanha e mobilizados para as atividades que forem propostas pelos seus sindicatos.
“Mesmo que o diálogo esteja fluindo bem nas negociações com a Caixa, grande parte das reivindicações depende da evolução do debate na mesa única de negociações com os demais bancos. Entre estes pontos, está o índice de reajuste para os salários, PLR, vales refeição e alimentação e demais cláusulas econômicas”, explicou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Rafael de Castro. “Por isso, temos que estar mobilizados para reverter a truculência e mesquinhez dos bancos nos temas tratados na mesa única e também para obter avanços em pontos específicos negociados com a Caixa”, completou.
O que está rolando na mesa única
Os bancos estão endurecendo as negociações. Tentaram reduzir a PLR e retirar direitos, como a 13ª Cesta Alimentação. Também queriam deixar de fornecer vales refeição e alimentação às bancárias e aos bancários afastados pelo INSS para tratamento de saúde. O Comando Nacional dos Bancários recusou a proposta, e a categoria realizou manifestações nas agências e departamentos bancários e nas redes sociais. Os bancos recuaram e decidiram manter esses direitos. Mas, mesmo obtendo lucros exorbitantes, querem impor perdas salariais, na PLR, nos vales refeição e alimentação e nas demais cláusulas econômicas, ao propor um reajuste abaixo do índice de inflação.
“As propostas apresentadas pelos bancos são desrespeitosas. Mostram falta de consideração e desvalorização dos seus empregados, que proporcionaram lucros de R$ 145 bilhões aos bancos em 2023. Não vamos aceitar perda salarial, partindo de um setor extremamente lucrativo”, disse a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
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O que está rolando nas negociações com a Caixa
Na Caixa, as negociações avançam, com o banco se dispondo a incluir diversas cláusulas no ACT para atender as reivindicações das empregadas e empregados.
“Precisamos manter a mobilização para que o banco avance em pontos importantes, como a PLR Social, a substituição em cascata para garantir a gratificação de função a quem cobre férias e licença do colega de trabalho, equiparação salarial entre diversos segmentos com mesma finalidade e remuneração diferente, valorização da carreira, desconexão pra aliviar o interminável acionamento no celular fora de hora, redução da jornada para PcD, pais e responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência, o Bônus Caixa, entre outros”, orientou o coordenador da CEE. “Além disso, estamos em uma campanha nacional, na qual é importante manter a unidade para conquistar direitos e evitar perdas para a categoria bancária”, completou.
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