O Sindicato dos Bancários de Araraquara e região realizará uma nova Assembleia virtual, neste mês de janeiro, sobre a proposta negociada para o Saúde Caixa. É importante que todos participem da votação, sejam empregados da ativa ou aposentados, e que se informem para tomar uma decisão consciente. (A data da assembleia e o link para votação será disponibilizado em breve).
A nova Assembleia ocorre após orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em ofício enviado às entidades em que o acordo foi rejeitado.
O Sindicato indica a aprovação da proposta pela garantida da sustentabilidade do plano.
Veja um resumo da proposta a ser votada:
- 3,5% do titular + R$ 480 por dependente
- O valor por cada dependente será reduzido até o total do grupo familiar não ultrapasse o teto de 7% da Remuneração Base (RB)
Confira um exemplo:
Acesse aqui o simulador para calcular sua contribuição
Sem a aprovação, como fica?
O acordo já foi aprovado em 74% das bases do Brasil. Usuárias e usuários do plano em BH e região, caso não aprovem a proposta, vão ficar isolados. O banco vai impor outra proposta e poderá, inclusive, excluir nossa base das negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2024, o que já foi ameaçado pela CAIXA em mesa.
Veja qual era a perspectiva do banco antes da pressão dos trabalhadores*:
- Contribuição do titular em 5,9% da Remuneração Base (RB)
- Mais 0,67% para cada dependente
- 4,18 contribuições extraordinárias para bancar o déficit do plano
*Caso a atual proposta não seja aprovada, a CAIXA poderá implementar este modelo.
Novo acordo já está em vigor para desde 1º de janeiro nas bases que já aprovaram o aditivo ao ACT específico do plano de saúde
As coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira e Neiva Ribeiro, e a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados, Fabiana Uehara Proscholdt, assinaram, na última quinta-feira (28), o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, representando todos os sindicatos onde o mesmo foi aprovado nas assembleias realizadas nos dias 5 e 8 de dezembro.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ressaltou o fato de que o acordo aprovado mantém a contribuição dos titulares em 3,5% sobre remuneração base, da mesma forma como é atualmente.
“As negociações foram duras. Foram quase seis meses de intensos debates, com a Caixa nos apresentando números que sugeriam grandes reajustes e a cobrança por faixa etária. Mas, ao final, conseguimos chegar a uma proposta que permite melhorar o equilíbrio da relação custo-utilização dos diferentes segmentos, sem reajustes para os titulares”, disse.
Os números
Os números mostravam um déficit de R$ 422 milhões em 2023, e apontavam mais um déficit de R$ 660 milhões em 2024. Para suplantar os custos de 2024 a Caixa projetava reajustar, já a partir de janeiro, a contribuição para 6,46% da remuneração base para os titulares, mais 0,67% por dependente, o que daria um teto de 7,8% da remuneração base. Além disso, em 2024 cobraria mais 4,18 parcelas extraordinárias para cobrir o déficit de 2023.
“Com o acordo aprovado, conseguimos zerar todo o déficit de 2023, sem a necessidade de parcelas extraordinárias, e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt. “Claro que ninguém gostaria de ter aumento, mas, dado o cenário projetado de déficit, foi uma proposta equilibrada. E temos também outros importantes avanços como o acesso aos dados primários trimestralmente, o retorno das GIPES, das REPES e dos comitês de credenciamento entre outros”, continuou.
Manutenção dos princípios
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, ressaltou que a proposta preserva os princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional.
“A luta em defesa do nosso plano de saúde, que é uma das maiores conquistas da categoria, continua após a assinatura do acordo. Vamos nos manter mobilizados para derrubar o teto de gastos com a saúde dos empregados pela Caixa – fixado em 6,5% da folha de pagamentos –, cobrar melhorias na rede de atendimento e barrar qualquer medida que comprometa a sustentabilidade do Saúde Caixa”, reforçou.
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