Bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil se reúnem de quarta-feira (8) a sexta-feira (10) para debaterem sobre as questões que afetam seu dia a dia de trabalho e definirem suas pautas específicas de reivindicações, que serão negociadas com os respectivos bancos durante a Campanha Nacional da categoria. O encontro será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.
No 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), os debates girarão em torno de três eixos distintos: 1. Defesa dos bancos e empresas públicas; Defesa da Caixa 100% Pública; 2. Saúde e condições de trabalho, incluindo o plano de saúde dos empregados (Saúde Caixa); e Fundo de Previdência dos empregados (Funcef); 3. Manutenção dos direitos atuais e conquistas de novos; Mais contratações; 4. Organização sindical e defesa da democracia.
“São quatro eixos de discussões que englobam não apenas as questões que estão no dia a dia dos empregados, vão além e entram em temas que estão na ordem do dia de toda a sociedade”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Já é cultural no movimento sindical bancário debater e apresentar soluções para as pautas da categoria e também para pautas sociais. Trata-se de nosso perfil de sindicato cidadão”, completou.
No 33° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), além de tratar de melhores condições de trabalho e mais dignidade para funcionários do Banco do Brasil, os temas tratarão sobre a importância do banco público para o desenvolvimento regional e para o incentivo à agricultura familiar como forma de combate à fome e redução dos custos dos alimentos, além do papel específico do Banco do Brasil na construção do Brasil que a gente quer. No último dia do encontro ainda serão debatidos temas ligados à desigualdade de gênero e de raça no trabalho, inclusive de remuneração, além do acesso ao trabalho e à renda pela juventude.
“É impressionante o que este governo vem fazendo com os funcionários e com o Banco do Brasil de forma específica e com todos os bancos e demais empresas públicas de forma geral. Demonizam os funcionários e promovem uma verdadeira desestruturação das empresas para poder vendê-las a troco de bananas, sem dar o devido valor e importância ao que elas representam para o país”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Sem os bancos públicos praticamente não haveria investimentos na agricultura, na habitação, em infraestrutura, no desenvolvimento regional. O país estaria em uma situação ainda pior que eles conseguiram deixar”, completou.
Encontros de banco privados
Os funcionários do Bradesco, Itaú e Santander também realizam seus encontros nacionais na próxima semana. Além de debaterem questões gerais, que envolvem toda a categoria, também debaterão pautas específicas para contribuírem com a elaboração da minuta de reivindicações dos bancários, que será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), após a definição da Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada de 10 a 12 de junho, e a aprovação pelas assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de bancários de todo o país.
Cuidados com a covid-19
Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até 3 (três) dias antes do credenciamento.
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