De acordo com pesquisa Data Folha, divulgada na última quarta-feira (9), 76% dos brasileiros aprovam a proposta do governo Lula para a criação de uma tributação mínima para quem ganha mais de R$ 50 mil. Medida é parte do projeto de lei (PL 1087/2025), apresentado pelo governo Lula, que propõe a isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil e alíquotas menores de contribuição até a faixa salarial de R$ 7 mil. A proposta precisa ser aprovada pelo Congresso.
Quem ganha mais, paga mais
Como o governo é obrigado pela legislação a propor medidas compensatórias para a perda de arrecadação com o aumento da faixa de isenção do IR, foi incluída no projeto de lei uma alíquota mínima de até 10% de IR para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, o equivalente a R$ 50 mil mensais.
Entram nessa conta (de mais R$ 600 mil por ano) salário, renda com aluguéis, dividendos e outros rendimentos (não entram na soma herança e venda de bens). Para os que ganham mais de R$ 600 mil ao ano, aplica-se uma alíquota que cresce gradualmente, até chegar a 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais.
Mas essa regra só vai afetar 141,4 mil pessoas, que correspondem a 0,06% da população brasileira e 0,13% de todos os contribuintes do país.
“O projeto apresentado pelo governo Lula resulta em mais dinheiro no bolso do trabalhador, incluindo parte significativa da categoria bancária. E estimula a economia, uma vez que teremos mais dinheiro circulando. Além disso, atende a uma reivindicação histórica do Sindicato: a promoção de justiça tributária, na qual quem tem menos renda pague proporcionalmente menos imposto do que quem tem mais”, destaca Neiva Ribeiro, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Projeto beneficia os bancários
Boa parte dos bancários e bancárias se beneficiará caso o projeto do governo Lula seja aprovado no Congresso: segundo cálculos do Dieese, 30% da categoria ficaria isenta ou teria uma mordida menor do “leão”, isso significa que cerca de 54,3 mil bancários se beneficiariam, sendo a maioria composta por mulheres (54%).
É sabido que aprovar no Congresso qualquer medida que aumente a carga tributária para os mais ricos é uma missão árdua, ainda mais com a atual composição da Câmara e do Senado. Por isso, é essencial que a categoria bancária, assim como o restante da sociedade, cuja a maioria apoia uma taxação mínima para os mais ricos, pressione os parlamentares para que aprovem o projeto.
- Vote “concordo totalmente” na enquete da Câmara dos Deputados sobre o PL 1087/2025
- Envie e-mails para os deputados pressionando para que aprovem o PL 1087/2025
- Envie e-mails para os senadores pressionando para que aprovem o PL 1087/2025
Como funciona a proposta de isenção do IR
A classe média, faixa que recebe entre 20 e 40 salários-mínimos, é a que paga mais imposto de renda hoje no Brasil. Já quem recebe, por exemplo, acima de 70 salários-mínimos, praticamente não paga imposto. Para resolver essa injustiça é necessária uma tributação progressiva, para que os mais ricos paguem proporcionalmente mais do que a classe trabalhadora.
Banco do Brasil tem 15 dias para comprovar cumprimento de decisão judicial sobre incorporação de gratificações
Movimento sindical cobra respeito da Caixa à mesa de negociações permanente
Banco do Brasil implementa ações afirmativas no recrutamento interno
Desemprego cai a 5,8%; renda bate recorde e carteira assinada sobe
CUT realiza Conferência Livre de Mulheres nesta terça-feira (5) em preparação à etapa nacional
Oficina da UNI Juventude Brasil reúne jovens sindicalistas para fortalecer a luta trabalhista
Direção da Caixa cria nova obrigação para gerentes PJ, mas não oferece meios
Congresso volta do recesso e projetos de interesse dos bancários entram na pauta
Coletivos estaduais de bancos públicos e privados se reúnem nos dias 7 e 8 de agosto
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias