Mercantil se mostra irredutível nas negociações da PLR e segue adoecendo funcionários
Há, ainda, denúncias de ranqueamento de funcionários, prática expressamente proibida pela CCT da categoria, e de gerente que dá folga para quem bate as metas, porém, tendo que ser abatida no banco de horas
Data: 19/08/2024 às 14:18
Fonte: Seeb/BH, com edição de Seeb Araraquara

Nos últimos meses, o movimento sindical tem se reunido com o Mercantil para tratar do Programa Próprio de PLR 2024. Entretanto, o banco tem se mostrado inflexível em relação aos questionamentos da entidade e negou a contraproposta feita pelos representantes dos funcionários acerca da meta de lucro anual, consideradas pelos Sindicatos muito alta.

Além disso, funcionárias e funcionários do Mercantil têm enviado diversas denúncias acerca do ambiente de trabalho estressante do banco, com cobrança excessiva de metas e campanhas como "Mar Aberto" e "CP Resolve", que obrigam os trabalhadores a realizarem panfletagem externa em ruas e avenidas em algumas localidades do país. A representação dos trabalhadores enviou ofício questionando o banco sobre tal situação, mas o Mercantil negou que tenha ocorrido. 

Há, ainda, denúncias de ranqueamento de funcionários, prática expressamente proibida pela cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, e de gerente que dá folga para quem bate as metas, porém, tendo que ser abatida no banco de horas.

Trabalhadores afirmam em seus relatos ao movimento sindical que estão se sentindo constantemente cansados e esgotados com a atual gestão do Mercantil. "A cada mês, as metas só aumentam. Estamos sendo sugados pelo banco, que cresce cada vez mais. O lucro está nas alturas, mas as condições de trabalho só pioram", denuncia uma funcionária em matéria divulgada pelo Sindicato dos Bancários de BH e região.

"Nas negociações com o banco, temos reivindicado o fim das metas abusivas praticadas contra os trabalhadores, principalmente, em relação às modalidades de prospecção, como o 'Mar Aberto', que penaliza os funcionários que não conseguirem cumprir a meta de, ao menos, três novos clientes por mês", afirmou Vanderci Antônio, diretor do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) BMB.

Os representantes dos trabalhadores permanecem abertos ao diálogo e à negociação. Mas, não podem mais admitir que o banco continue massacrando os funcionários com metas inatingíveis.

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