Intervenção do Sindicato dos Bancários de Araraquara conquistou na Justiça mais uma importante decisão contra a falta de compromisso do Mercantil do Brasil com a segurança de seus clientes e funcionários. Decisão expedida pela 3ª Vara do Trabalho de Araraquara obrigou o banco a funcionar mediante presença de vigilância armada nas áreas de autoatendimento, bem como estabelecer o retorno de porta-giratória, sob a penalidade de multa em caso de descumprimento.
O Mercantil havia decido de forma unilateral realizar a substituição da vigilância armada, com a dispensa sumária de vigilantes que prestavam serviço ao banco, por funcionários não bancários para o cargo de controladores de acesso, além da retirada de porta-giratória com detector de metais, infringindo até mesmo a legislação municipal, Lei Complementar 894/2018, que garante a obrigatoriedade dos itens de segurança na área de caixas eletrônicos das agências do município, durante o período de acesso aos terminais, inclusive em finais de semana e feriados.
“O Mercantil erra ao descumprir a Lei e erra ao não ouvir os anseios de seus clientes e funcionários por mais respeito e segurança nos postos de atendimento. Procuramos pelos órgãos de fiscalização por entender que, infelizmente, o banco está visando apenas a economia e o lucro desenfreado”, explica o diretor do Sindicato e bancário do Mercantil, Fernando Jesus Mota.
“Para além da segurança do patrimônio, estamos falando de um assunto muito sério, que é o risco à integridade física e à vida de seres humanos”, acrescentou o diretor Bruno de Oliveira, também funcionário do Mercantil, que acompanhou junto com Fernando toda a situação na agência.
Mas, para que o banco recuasse foi preciso muita mobilização e resistência. As denúncias foram realizadas inicialmente ao Procon. E, mesmo após algumas autuações, o Mercantil insistiu em seguir na contramão do que preconiza a lei. Foi preciso que a entidade denunciasse então ao Ministério Público.
“A redução dos mecanismos de segurança nas agências também atinge o debate sobre a saúde e condições de trabalho, especificamente a saúde mental dos funcionários, pelo aumento da insegurança no ambiente de trabalho. Estamos atentos, acompanhando a rotina da agência e seguimos mobilizados para que nenhum trabalhador seja exposto a riscos e tenha seus direitos violados”, reforçou o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, André Luiz de Souza.
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