
A Caixa anunciou, na terça-feira (7), mudanças em sua política de gestão de pessoas, incentivo à cultura, governança corporativa, de tecnologia, sustentabilidade e sociais (benefícios do governo federal). A maior parte das mudanças é voltada às empregadas e empregados e para a melhoria do relacionamento com entidades de representação sindical e associativas.
“As medidas anunciadas pela nova gestão estão relacionadas a reivindicações que fazíamos às gestões anteriores já há muito tempo”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
Mas, para o empregado da Caixa e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro, a nova gestão ainda tem muito o que consertar. “Gestões anteriores promoveram um verdadeiro desmonte nas formas de relacionamento com os empregados e com as entidades de representação, sem contar nos inúmeros cortes de direitos e no afastamento da Caixa de seu perfil social, de atendimento às pessoas que são excluídas pelos bancos privados e de execução dos programas de benefício do governo”, afirmou. “As entidades e os trabalhadores têm muito a contribuir para a solução destes problemas e também para que a Caixa volte a cumprir seu papel social. E queremos ser chamados para dar esta contribuição”, completou.
O banco anunciou que adotará uma estratégia de gestão de pessoas, “com foco na humanização das relações de trabalho e fortalecimento do relacionamento com os empregados”. Mas, entre as medidas anunciadas, o processo seletivo para escolha da diretoria da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) foi criticado pelo presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto.
Para Takemoto, o processo seletivo é uma maneira justa de escolher os ocupantes do cargo, mas os critérios e pré-requisitos exigidos não são democráticos. “Nos últimos cinco anos quem exercia tais atividades eram pessoas alinhadas aos governos Temer (MDB) ou Bolsonaro (PL), notadamente ameaçadores e perseguidores dos direitos trabalhistas e que atendiam aos interesses do mercado financeiro”, disse, ao criticar o requisito que exige comprovação de experiência profissional de três anos, apurada nos últimos cinco anos, em atividades exercidas em áreas específicas. “É inadmissível que a Caixa imponha esses critérios para escolher os dirigentes da Funcef”, acrescentou.
O presidente da Fenae também criticou a permissão para que qualquer profissional de mercado, de qualquer instituição, concorra aos cargos. “Na Funcef, toda a direção, sejam eleitos e indicados, devem ser empregados da Caixa, uma vez que a Funcef é dos trabalhadores do banco. É inaceitável que pessoas de fora, sem compromisso com os recursos dos participantes, administrem seu patrimônio”, salientou.
A manutenção da fusão da diretoria de Investimentos com a de Participação, prevista no estatuto da Funcef, foi outro motivo de crítica pelo presidente da Fenae, que considera que a alteração foi feita “de maneira arbitrária” pela direção da Caixa, da Funcef e do governo Bolsonaro. “A redução das diretorias enfraquece a representação dos participantes na Funcef. Não podemos aceitar a normalização das alterações que colocam em risco toda a estrutura de governança e os direitos dos participantes da Funcef”, afirmou.

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