A publicação das demonstrações financeiras da Caixa do primeiro trimestre de 2025, realizada na noite da última quarta-feira (4), mostrou aos empregados da Caixa parte dos efeitos das medidas defendidas pela direção da Caixa para a redução das contribuições extraordinárias descontadas dos participantes do REG/Replan Saldado para cobrir o déficit do plano: enquanto os participantes e seus dependentes sofreram a redução do valor do pecúlio e do cálculo das futuras pensões, a Caixa reconheceu, em seu resultado, uma receita extraordinária de R$ 900,7 milhões, decorrente da realização de nova avaliação atuarial do plano, que resultou de reversão de despesas referentes ao chamado “custo do serviço passado” do REG/Replan Saldado.
O valor é extremamente expressivo, e superior à outras receitas, como a venda das ações no follow-on da Caixa Seguridade (que teve um resultado bruto de R$ 839 milhões) e do resultado das subsidiárias para o chamado “conglomerado Caixa”, que alcançou R$ 864 milhões no mesmo período”.
Considerando que a a PLR paga pelo banco aos empregados da ativa sobre o resultado alcançado, e que parte expressiva do resultado foi obtido pela gestão Carlos Vieira sangrando direitos de empregados que, em sua maioria, estão aposentados, a direção do banco contribui para criar um ambiente de cisão entre empregados da ativa e aposentados, exatamente em um momento crucial, nas vésperas da renovação do acordo específico do Saúde Caixa, no qual a unidade será fundamental para garantir a manutenção dos princípios do plano e o reajuste zero nas mensalidades.
“Carlos Vieira segue os passos de Pedro Guimarães e Gilberto Occhi: o primeiro aumentou o resultado do banco em R$ 1 bilhão em 2021, com a mudança no regulamento do REG/Replan Não saldado, e o segundo, inflou o lucro da instituição de 2017 em R$ 5,2 bi quando impôs o teto de 6,5% da folha de pagamento para o custeio do plano de saúde dos empregados, na alteração do estatuto da Caixa”, relembra o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Isto só comprova que a proposta de redução do equacionamento beneficiou muito mais a Caixa que os participantes, e que outra proposta, nos moldes da alternativa defendida pela Fenae, Contraf e Anapar era não apenas possível, mas também necessária”, finaliza Leonardo.
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