Pirâmide social do SuperCaixa: resultados de agosto da Vivar deixariam base de fora, mas garantiriam bônus ao topo
A contradição da VIVAR é insuperável: enquanto apenas 30% das agências estariam habilitadas ao SuperCaixa, as SURV’s, DERED e VIVAR se beneficiariam do programa
Data: 04/09/2025 às 15:31
Fonte: Apcef/SP

Os resultados da Caixa de agosto demonstram a falta de equidade do programa SuperCaixa: enquanto apenas 30% das agências e PAs fecharam o mês de agosto no azul, ou seja, com nota superior a 100% no resultado.caixa (e, portanto, estariam habilitadas a receber a comissão pela venda de produtos da Caixa Seguridade se a apuração fosse feita hoje), todas as SURVs (que agregam o resultado das agências de vinculação), a Dered e a Vivar (que consolidam o resultado de todas as unidades da Rede na Caixa) fecharam o mesmo período com nota superior a 100% e, portanto, habilitariam suas chefias a receber o comissionamento.

Os números expostos mostram também uma inadequação na distribuição das metas: se a Caixa, como um todo, teve resultado acima de 100% do esperado e, ao mesmo tempo, apenas 30% das agências também conseguiram atingir os 100%, fica evidente que a distribuição das metas deve ser revista, considerando as características de cada unidade.

“Chama a atenção o fato de que, enquanto a Caixa Seguridade comemora recordes em emissões de prêmios de seguros, com índices de crescimento acima de 100%, e em arrecadação de capitalização, os empregados que são os responsáveis por promover este resultado ficaram mais longe de ter o reconhecimento financeiro pelo seu esforço, já que, pelas novas regras, apenas 30% das unidades teriam seus empregados habilitados a receber o comissionamento pela venda de produtos. Enquanto isso, a alta administração receberia seus bônus e comissionamento, já que o resultado agregado da rede até agosto superou os 100% do esperado. Na prática, pelo resultado de momento, a mudança na regra do jogo deve realmente fazer com que se pague menos para os empregados das agências, que são os responsáveis pela comercialização dos produtos, mas a alta administração não sente os efeitos das alterações”, avalia o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

“Os empregados estão indignados com as mudanças unilaterais realizadas pela direção do banco. Nossos representantes devem pautar o tema no GT Banco do Futuro e reforçar nossa cobrança por alterações no programa”, finaliza Leonardo.

 

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