No primeiro semestre de 2022, o lucro do Banco Santander foi superior a R$ 8 bilhões com rentabilidade de 20,7%. Dentre os principais bancos brasileiros, o Santander operou no semestre com a segunda melhor rentabilidade e é destaque no cenário internacional.
Mas para chegar aos bons resultados para o mercado investidor, o custo recaí sobre os trabalhadores e para a sociedade. Desde o início da pandemia, foram fechadas 521 agências físicas em todo o país. Já o número de trabalhadores cresceu em 1.214 vagas. Ocorre, porém, que o aumento de vagas está associado às empresas terceirizadas do próprio grupo. São diversas empresas que compõem o resultado geral, como F1RST Tecnologia e Inovação, SX Negócios, Prospera e, mais recentemente, a SX Tools, todas empresas que não operam como banco e, assim, os seus trabalhadores não possuem os direitos assegurados em convenção coletiva, como definição de jornada, PLR, auxílio alimentação e refeição.
A chamada transferência de trabalhadores para empresas do grupo tem um objetivo muito claro: redução de custo para maximização de lucros e ampliação de dividendos aos acionistas. O Santander possui a menor relação de despesas com pessoal (que inclui PLR) por trabalhador, que é 24% inferior à média dos cinco maiores bancos. Os menores custos com trabalhadores é resultado de uma política que prioriza os lucros em detrimento do bem-estar social.
Há tempos o Santander realiza iniciativas de fragmentação da categoria. A nova modalidade de contratação, os assessores de investimento é o caminho para a uberização da categoria, eliminando direitos, precarizando condições laborais e dificultando a organização. O movimento sindical está atento às mudanças e continuará firme na luta que vai muito além da representação sindical, uma luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
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