Mobilizar a categoria e organizar os próximos passos da Campanha Nacional nesta fase decisiva de negociações, de forma a potencializar o alcance das ações e pressionar os bancos a apresentarem uma proposta decente para as reivindicações dos bancários. Com este objetivo, o Sindicato dos Bancários de Araraquara e região realiza nesta quarta-feira (28) novas atividades nas agências lotadas na base da entidade.
Os protestos reforçam as mobilizações do Dia Nacional de Luta definido pelo Comando Nacional da categoria e contam com paralisações parciais até às 12h, nas unidades do Itaú e Bradesco, no bairro Vila Xavier.
“Nossa expectativa é que os bancos entreguem ainda esta semana uma proposta que respeite às reivindicações das bancárias e bancários, ao contrário da proposta vergonhosa que foi nos apresentada na última mesa. Nossa data base é 1º de setembro e com o fim da ultratividade, os trabalhadores estão aflitos com tanto desrespeito”, ressalta o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.
“Mesmo sendo um dos setores mais lucrativos da economia, as instituições financeiras trouxeram uma proposta de índice que representa perdas salariais, com prejuízo de mais de R$ 1,2 bilhão aos trabalhadores. Não adianta de nada os bancos parabenizarem via intranet a categoria neste Dia do Bancário e nos dar um presente de grego feito este. Queremos respeito e valorização”, acrescenta Paulinho.
Dos quase 8.900 setores que já fizeram negociações salariais no país, neste ano, 86% tiveram aumento real e vários deles convivem com concorrência e possuem lucros e rentabilidade muito inferiores aos do setor bancário que, disparadamente, apresenta os maiores lucros e rentabilidade.
Em 2023, os bancos tiveram lucro de R$ 145 bilhões no país. Já no 1º semestre de 2024, o lucro dos cinco maiores bancos foi de R$ 60 bilhões, aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, no Brasil, os bancos têm rendimento médio de 15% ao ano acima da inflação.
Ainda que representem 10% das instituições financeiras do Brasil, os bancos têm resultado nove vezes maior que as instituições de pagamento, respondendo por 71% do lucro produzido no setor financeiro, sem contar que muitos são detentores de instituições de pagamento. 82% do mercado de crédito e 81% dos ativos do mercado financeiros estão com os bancos.
“Vamos aumentar a pressão, nas ruas e nas redes, para denunciar a exploração da categoria pelos bancos, que lucram bilhões às custas do trabalho dos bancários, mas se negam a valorizar seu esforço atendendo às suas reivindicações mais do que justas. Os dados do setor comprovam, de forma inconteste, que não existe qualquer justificativa para que os bancos não valorizem os bancários com aumento real. Participe das nossas atividades e vamos juntos até a vitória!”, reforça a secretária geral do Sindicato, Andréia C. de Campos.
Reivindicações da categoria
- Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%;
- Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
- E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.
- Fim da gestão por metas abusivas, que tem gerado adoecimento na categoria;
- Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;
- Direito à desconexão fora do horário de trabalho;
- Direitos para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
- Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;
- Mais mulheres na TI;
- Combate à terceirização e garantia de empregos;
- Jornada de trabalho de quatro dias;
- Ampliação do teletrabalho.
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