Sindicatos querem esclarecimentos sobre escalada de Covid-19 no Banco do Brasil
Representantes dos trabalhadores querem informações sobre o total de contaminados e pedem ações rápidas para assegurar a saúde de funcionários e clientes
Data: 25/01/2022 às 15:48
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Araraquara

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato dos Bancários de Araraquara enviou um ofício à direção do Banco do Brasil solicitando uma mesa de negociação para abordar os altos índices de contaminação de funcionários por Covid-19.

“O Comando Nacional dos bancários solicitou à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que cada banco realizasse reuniões com as respectivas comissões de funcionários para tratar do assunto. Estamos, agora, cumprindo o nosso dever e aguardando do banco o interesse de dialogar para proteger a vida dos funcionários”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Na última quarta-feira (19), dia em que a Contraf-CUT enviou o ofício ao BB, somente a base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região havia conformado mais de 500 casos de Covid-19 ou Influenza, número que pode ser ainda maior, uma vez que nem todos os funcionários adoecidos comunicam o fato aos sindicatos.

O Sindicato dos Bancários de Araraquara segue monitorando a rotina das agências para averiguar as condições de trabalho dos bancários e bancárias lotados em sua base, e fiscalizando a aplicação dos protocolos sanitários. 

“Bancário, se o protocolo não estiver sendo seguido no seu local de trabalho, contate-nos imediatamente pelo telefone (16) 3336-6700 ou através do WhatsApp (16) 98115-6150. É fundamental que haja essa comunicação entre o trabalhador e o Sindicato para que sejam tomadas todas as providências cabíveis para fazer valer os direitos e garantir a preservação da saúde e da vida da categoria. O sigilo das informações é garantido!”, ressalta o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.

Entenda

As entidades sindicais pedem o retorno imediato do home office para os funcionários com comorbidades e para todos que podem exercer suas atividades de maneira remota. Os trabalhadores e trabalhadoras também exigem o cumprimento do Manual de Trabalho, que dita os protocolos de segurança sanitária para reduzir as chances de contágio pela Covid-19 em suas unidades.

O banco, entretanto, tem se mostrado resistente às demandas. Em dezembro, mesmo diante do cenário de festas de fim de ano, que trariam como consequência o aumento de contaminação em todo o país, a direção do BB insistiu em terminar com o home office. E, no início de janeiro, em decisão unilateral, divulgou um novo Manual de Trabalho retirando o item que previa o encerramento do expediente em unidades, na hipótese de confirmação de trabalhador contaminado nas últimas 72h.

No dia 19 de janeiro, atendendo ao pedido de tutela de urgência do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a 28ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o Banco do Brasil a retomar o Manual de Trabalho Presencial vigente até o dia 4 de janeiro e a encaminhar para home office todos os empregados que trabalham em departamentos de prédios comerciais, sem atendimento ao público.

Nos últimos dias, os funcionários e funcionárias vêm realizando uma série de encontros para discutir o cenário da pandemia. Eles também preparam um Dia Nacional de Luta para exigir do banco respeito à saúde de trabalhadores e clientes.

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