A categoria bancária realizará nesta quarta-feira, 16 de abril, data em que a Previ completa 121 anos, manifestações em várias agências do Banco do Brasil, pelo país, e em frente à sede da Caixa de Previdência dos funcionários do BB, no Rio de Janeiro.
"Em seus mais de 120 anos de história, a Previ se tornou um dos maiores e mais seguros fundos de pensão fechados da América Latina e do mundo. Isso só foi possível porque é uma entidade gerida para e por associados e associadas, que são os funcionários do Banco do Brasil, o que faz com que tenhamos segurança. E o que fica claro, nesses ataques, é o interesse do setor privado de retirar os associados da gestão e controlar os recursos de trabalhadores do BB", pontua Fernanda Lopes.
Nos últimos meses, a caixa de previdência passou a sofrer uma série de ataques partindo de uma manobra via Tribunal de Contas da União (TCU). Ainda no início de fevereiro, o ministro Walton Alencar Rodrigues conseguiu que os demais membros da Corte aprovassem uma auditoria do Plano 1 e da gestão da Previ, num período de 2024, justamente quando aplicações da entidade sofreram o impacto do mercado financeiro.
Para esta auditoria, a Previ entregou mais de 2 mil documentos para a AudBanco, entidade responsável pelo TCU por fazer as análises técnicas. O resultado preliminar, divulgado no início deste mês de abril, foi de que os investimentos da Previ estão alinhados às políticas de investimento e em conformidade com a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). A AudBanco apontou ainda que, entre 2023 e 2024, não houve mudança abrupta nas estratégias de investimento do fundo, além de atribuir o déficit de 2024 à conjuntura econômica adversa e não a desvios de conduta.
Apesar desses resultados, o ministro Walton Alencar Rodrigues decidiu reverter o processo em auditoria plena, desconsiderou a base técnica do relatório preliminar da AudBanco e propôs que as associadas e associados da Previ, que são os funcionários do BB, sejam retirados da gestão do fundo de pensão para dar lugar à iniciativa privada.
Atualmente, a Previ gerencia mais de R$ 270 bilhões de 200 mil associados e associadas. O jornal que mais tem publicado informações contra a Previ, alimentando os ataques do TCU, é a CNN Brasil.
Para explicar esse processo e defender a Previ de ataques, a Contraf-CUT elaborou uma edição especial do jornal O Espelho. No material, os trabalhadores do BB destacam que, coincidentemente, o presidente executivo do conselho da CNN Brasil, João Camargo, é sócio do grupo 89 Investimentos e sogro do ministro do TCU Bruno Dantas. E, ainda, que no ano passado o Banco do Brasil decidiu não renovar um contrato de publicidade com a CNN Brasil.
> Clique aqui e acesse O Espelho, edição Abril de 2025, na íntegra
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