Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada na terça-feira (7) pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), revela que 77,4% das famílias brasileiras fecharam o mês de maio endividadas. O resultado é 0,3 ponto percentual menor que o mês de abril, que fechou com 77,7% das famílias endividadas.
São pessoas que estão com dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
Por outro lado, a proporção de famílias com contas e/ou dívidas em atraso aumentou em maio, alcançando 28,7% dos lares no País. A pesquisa destaca que as famílias estão enfrentando dificuldades para honrar suas dívidas no mês. "[Elas] já estão com o orçamento muito apertado não só por conta das dívidas, mas também pela inflação ao consumidor acima dos 12% anuais", frisa no relatório.
A inflação está comendo o orçamento das famílias brasileiras. A dificuldade é tanta que o comprometimento médio da renda familiar com dívidas chegou a 30,4% em maio. Essa é a maior proporção desde agosto de 2021. Do total de endividados, 22,2% precisaram de mais de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, proporção mais elevada desde dezembro de 2017.
Principais dívidas
De acordo com a pesquisa, as famílias fizeram menos dívidas no cartão de crédito entre abril e maio. No entanto, ao verificar o histórico de um ano da pesquisa, é possível notar que a proporção de endividados com cartões avançou 7,6 pontos percentuais, alcançando 88,5% dos brasileiros.
Este resultado foi motivado por mais gastos no cartão entre os consumidores de poder aquisitivo maior, já que o endividamento na modalidade aumentou 12 p.p., alcançando históricos 92,9% de famílias nesse grupo.
O comportamento é explicado pela vacinação contra a Covid-19 que possibilitou a retomada do consumo de serviços, habitualmente pagos com cartão de crédito pelos consumidores na faixa de maior renda.
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