Apenas três dias após o encerramento das agências bancárias do Mercantil do Brasil no Estado do Rio de Janeiro, clientes e usuários da instituição financeira passaram a ser atendidos pela empresa de correspondente bancário “MG Grupo”, que inaugurou uma unidade na capital carioca. Isto mostra, claramente, que o objetivo do banco sempre foi a terceirização dos serviços, às custas da demissão de dezenas de bancários e o fim de direitos históricos conquistado por estes trabalhadores.
O endereço escolhido para a implantação da nova loja do correspondente pertenceu, recentemente, a uma ex-agência do Santander, que também está fechando dezenas de suas unidades e demitindo trabalhadores. O layout e móveis da loja são praticamente idênticos aos das agências encerradas e os equipamentos de autoatendimento são os mesmos do Mercantil. Já o salário e os direitos dos novos trabalhadores terceirizados foram limados para baixo.
Para Marco Aurélio, funcionário do Mercantil do Brasil e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, a categoria bancária e os clientes sofrem com essas mudanças patrocinadas pela insaciável sede de lucros cada vez maiores. “A atuação dos correspondentes bancários gera uma série de consequências negativas, como o achatamento salarial, demissões de bancários, criação de categorias sem ou com pouca representatividade sindical e precarização no atendimento”, afirmou.
Esse processo de terceirização praticado pelo Mercantil é uma demonstração clara de desrespeito com funcionários e clientes, que terão seus dados pessoais e informações confidenciais expostos a uma empresa terceirizada.
O movimento sindical, com intermediação do Ministério Público do Trabalho do RJ, continua a pressionar a direção do Mercantil para a garantia de direitos e propostas reparadoras aos bancários demitidos.
Audiência pública debaterá o plano de saúde dos aposentados do Itaú
Em live, representações dos empregados e aposentados reforçam defesa do Saúde Caixa e reajuste zero
Banco Central dificulta vida das famílias brasileiras com nova elevação de juros
GT de Saúde denuncia práticas abusivas do banco Itaú contra bancários adoecidos
Itaú: Demissões por justa causa crescem e movimento sindical alerta para procedimentos incorretos
Movimento sindical expõe relação entre aumento de fintechs e precarização no setor financeiro
Quem ganha e quem perde com a redução da meta atuarial?
Dia Nacional de Luta: Sindicato intensifica mobilização em defesa do Saúde Caixa
Audiência pública no dia 3 de julho, em Araraquara, denunciará impactos da terceirização no setor financeiro
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias