Bancário da Caixa sofre agressão física em agência de São Paulo
Caso aconteceu em unidade da zona oeste da capital paulista e escancara problemas de falta de empregados, suporte, infraestrutura e segurança enfrentados pelos trabalhadores nas agências de todo o país
Data: 13/06/2023 às 12:14
Fonte: Apcef/SP

Entidades sindicais representativas dos empregados da Caixa estão acompanhando o caso de um empregado agredido por cliente em uma agência na zona oeste da capital paulista, na segunda-feira (12).

A falta empregados, suporte, infraestrutura e segurança que são frequentes em muitas unidades fazem com que os empregados sejam submetidos a diversas situações limite quase que diariamente, e fazem com que agressões verbais e até físicas se repitam por todo o país. Em especial nas agências super lotadas das periferias.

A Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região orientaram a abertura de CAT e acompanham a necessidade de transferência do empregado agredido.

“Os trabalhadores das agências estão jogados à própria sorte, não há trabalhadores suficientes, suporte e nem segurança. Muitas vezes nem infraestrutura adequada. Não à toa casos de ameaças e agressões físicas e verbais acontecem em agências de todo o país. A Caixa precisa dar uma resposta para que os empregados possam estar seguros nos locais de trabalho” apontou Luiza Hansen, diretora da Apcef/SP.

O Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato dos Bancários de Araraquara e região, reuniu-se na tarde de segunda-feira (12) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar continuidade à instalação do Grupo de Trabalho (GT) bipartite para avaliar os dados estatísticos, bem como a possibilidade de acordo acerca de adoção de dispositivos de segurança bancária. 

Na ocasião, a Fenaban repetiu a postura apresentada na Campanha Nacional e, com a afirmação de que houve redução no número de assaltos a agências e postos bancários de 2000 a 2021, propôs que a representação dos trabalhadores se junte aos bancos e atuem contra as normas estaduais e municipais de segurança, que exigem aparatos de segurança além dos previstos na Lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança bancária.

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