Os bancos Bradesco, Santander e HSBC foram condenados pela justiça de São Paulo por demitirem durante a pandemia. As empresas participaram, em 2020, do movimento “Não demita”, cujo objetivo era garantir empregos durante a pandemia. Pelo menos outros 15 processos contra as instituições financeiras estão em andamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 1ª e 2ª região.
Bradesco
- 5ª Turma do TRT1 concedeu uma liminar para anular a demissão e ordenar a reintegração de funcionário dispensado em outubro de 2020. Entre os argumentos do pedido está a participação do banco no movimento “Não demita”. Bradesco nega ter oficializado a adesão ao movimento;
- O Bradesco foi condenado em 1ª instância ao pagamento de indenização por danos morais a um funcionário demitido em novembro de 2020. A decisão foi reformada pela 18ª Turma do TRT2 pelo argumento de que “não há nos autos qualquer comprovação de promessa efetiva e clara da reclamada de que iria manter a integralidade de corpo de funcionários, durante todo o período da pandemia”, segundo a relatora.
HSBC
- O mesmo grupo de desembargadores que condenou o Bradesco, também anula demissão no HSBC e solicita reintegração de funcionário.
Santander
- Segundo o Sindicato dos bancários, o Santander demitiu cerca de 200 funcionários até junho de 2020. Em abril, o banco havia se manifestado dizendo que “devido ao contexto da Covid-19, o Santander firmou o compromisso de não demitir funcionários durante a crise”.
- Em julho deste ano, o juiz da 60ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o Santander por dispensas, ação contrária aos compromissos assumidos, ao pagamento de R$ 50 milhões em ação civil pública movida pelo Sindicato da categoria. Na decisão, constam o fechamento de 3.220 postos de trabalho. Um recurso do banco foi aceito em 9 de setembro e a sentença foi suspensa até o julgamento do mérito.
No TRT da 1ª (Rio de Janeiro) e 2ª região (São Paulo) há, ao menos, 15 processos sobre o tema, geralmente com condenações aos bancos, segundo levantou o JOTA.
LUCRO
Os lucros dos 4 principais bancos do país –Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander– somaram R$ 17,4 bilhões no 3º trimestre de 2020. O resultado representa alta de 29% em relação ao 2º trimestre de 2019. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 20,5%.
Já em 2021, os lucros somados do Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander atingiram R$ 22,1 bilhões no 2º trimestre. Houve alta de 63,6% ante o mesmo período de 2020. Em relação ao trimestre anterior, avançou 1,3%. Eis o que influenciou:
Bradesco – o lucro de R$ 6,3 bilhões do banco veio abaixo das estimativas do mercado. Pesou na conta fatores pontuais, como o aumento no gasto com seguros na pandemia;
Banco do Brasil – reportou avanço positivo de R$ 5 bilhões – elevado pelas linhas de crédito consignado e do agronegócio;
Itaú – o resultado de R$ 6,5 bilhões foi impulsionado pelo aumento do crédito, principalmente voltado a pessoas físicas;
Santander – o lucro de R$ 4,2 bilhões veio em linha com o que esperavam os analistas, com maior receita na prestação de serviços e tarifas.
Desemprego recua para 6,2% no trimestre e atinge a menor taxa da série histórica
Sindicatos da FETEC-CUT/SP aprovam propostas para a 1ª Conferência Nacional dos Bancários Aposentados
Conselho de Usuários reforça mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa
Plebiscito Popular 2025 mobiliza bancários de Araraquara pelo fim da escala 6x1, isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos
Congresso derruba reajuste de IOF para obrigar governo a cortar recursos de saúde e educação
Atualização da NR-1 reacende debate sobre saúde mental e gestão abusiva nos bancos
Boato de reestruturação segue preocupando empregados da Caixa
Sindicato participa da 14ª Conferência Municipal de Saúde de Araraquara e reafirma compromisso com o SUS e a cidadania
Sindicato alerta para tentativa de golpe em nome do jurídico da entidade
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias