
O Banco do Brasil demonstra, mais uma vez, profundo desrespeito aos funcionários egressos do Banco Nossa Caixa (BNC) ao buscar implementar no Economus, por meio de seus conselheiros indicados, um novo plano de saúde e mudanças no Fundo Economus de Assistência Social (FEAS). Com isso, o banco ignora totalmente a mesa de negociação sobre bancos incorporados, a qual deveria ter início no começo deste mês de novembro, conforme acordo aprovado pelo BB e pelos funcionários.
Na "solução" apresentada pelo Economus, o aumento do custeio para o associado aposentado praticamente dobra, vai de 8% para 15,95% dos benefícios recebidos de aposentadoria, sem teto algum, a partir de janeiro de 2021. Como alternativa a este acinte, o associado poderá migrar para um novo plano, chamado Economus Futuro, que segue as premissas do mercado de planos de saúde comuns quanto à faixa etária individual, franquia de internação, coparticipação e reajuste trimestral de acordo com a inflação dos serviços de medicina.
As medidas foram aprovadas pelos conselheiros deliberativos do Economus indicados pelo BB, que seguiram a orientação do mantenedor, incluindo a violência do voto de minerva nesta decisão, uma vez que os conselheiros eleitos pelo funcionalismo foram contrários.
“Estamos falando da proteção de vidas, no sentindo mais adequado do termo, porque diz respeito ao acesso aos cuidados de saúde de bancários que dedicaram sua vida a ambas as empresas (BB e BNC) e agora precisam de uma solução adequada e que, no mínimo, tenha a devida consideração pessoal de funcionários que ajudaram a construir a empresa”, enfatiza Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-SP.
“As negociações já começam prejudicadas, porque não sabemos o que esperar do banco diante de uma atitude intempestiva como esta; é clara a falta de seriedade e sensibilidade quanto ao tema. Lamentamos muito a postura da direção do BB”, acrescenta Adriana Maria Ferreira, dirigente do Sindicato e conselheira deliberativo suplente do Economus.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) irá solicitar ao Banco do Brasil o imediato início das negociações sobre esse assunto. Além disso, o movimento sindical analisará as medidas judiciais cabíveis, inclusive junto à ação já existente do Ministério Público do Trabalho, que trata da não discriminação entre bancários do BB e do BNC quanto à Cassi e à Previ. A ação, a qual o Sindicato é assistente, encontra-se em análise pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
“Será solicitada, também, a imediata suspensão dessas decisões no Economus enquanto não obtivermos uma solução negociada entre funcionários e empresa, respeitando o acordo aprovado na Campanha Nacional”, finaliza Getúlio.

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