A Corregedoria da Caixa deixou de ser vinculada à presidência do banco e agora está sob responsabilidade do Conselho de Administração. Este é o comunicado publicado em Fato Relevante de segunda-feira, 18 de julho. Segundo a Caixa, o objetivo é “reforçar a autonomia e isonomia da atuação da Corregedoria” – órgão responsável por fiscalizar as atividades funcionais e conduta dos dirigentes, gestores e empregados do banco.
A mudança acontece após as denúncias de assédio moral e sexual praticados pelo ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães e outros dirigentes.
Sérgio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), questiona a mudança. “A dúvida que fica é se o Conselho de Administração terá isenção para apurar esses casos, porque dos sete membros que compõem o Conselho, somente um é escolhido pelos empregados, os demais são indicados pelo governo. Será que esses indicados terão isenção para apurar as denúncias de assédio moral e sexual no banco? Fica esse questionamento”, alerta Takemoto. Ele afirma que as entidades sindicais e associativas vão manter a cobrança de uma apuração rigorosa de todas as denúncias.
Outra alteração na estrutura organizacional do banco é a criação da vice-presidência de Gestão Corporativa a partir da fusão das vice-presidências de Estratégia e Pessoas (Viepe) e Logística e Operações (Vilop). “É mais do mesmo. A Caixa somente mudou a denominação de uma vice-presidência. Para nós, isso demonstra que a Caixa não tem preocupação com o quadro de empregados, o maior patrimônio do banco. É um péssimo sinalizador do início dessa gestão. A Caixa deveria ter uma vice-presidência específica e somente para cuidar de Pessoas. Em abril de 2021, o Conselho de Administração do banco aprovou o fim da Vice-Presidência de Pessoas (Vipes).
O Fato Relevante também anunciou a criação da vice-presidência de Sustentabilidade e Empreendedorismo.
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