O Ministro da Previdência, Carlos Luppi, visitou a Central Única dos Trabalhadores (CUT), na tarde de segunda-feira (30), para apresentar as principais medidas a serem tomadas no próximo período. “Quando eu questiono a reforma da Previdência, quando eu questiono a Previdência Social e sou criticado, eu não faço sem pensar. Em 2023, a divisão ideológica continua em evidência. Mas, nossa luta é pela necessidade de fazermos um governo plural, para todos. Mas isso leva tempo e precisa ser feito com política”, afirmou Luppi.
Os sindicalistas entregaram ao ministro um documento com as reivindicações dos trabalhadores para corrigir as distorções na seguridade social no Brasil. Entre os principais anseios da classe trabalhadora estão eliminar as filas de espera no INSS, zerar a fila de recursos, garantir a realização das perícias médicas, revisar as ações, analisar os motivos de recusa de benefícios, ampliar a fiscalização da sonegação fiscal, analisar a contabilidade do regime próprio de previdência, promover a valorização dos servidores, revisar as ações implementadas no governo anterior, analisar a situação do regime próprio de municípios e revisar a legislação implementada pelo último governo para aposentadoria rural.
O ministro elogiou a atitude e revelou que por isso irá visitar todas as centrais sindicais. “Eu quero buscar uma parceria com vocês, eu quero ser cobrado por vocês. Eu não vou conseguir resolver todos esses problemas, se não tiver essa parceria com a classe trabalhadora”, afirmou. “Eu preciso criar uma aliança com vocês, para a nossa proteção. Tenham certeza de que nenhum programa social nas Américas é mais importante que a previdência social. Nós precisamos fazer a Previdência Social ser orgulho para o Brasileiro”.
Para Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a visita é sinal de uma mudança fundamental para os trabalhadores. “No governo passado, nós sequer éramos recebidos. Neste governo, o ministro vem falar com os trabalhadores. Isso já muda completamente tudo, porque os trabalhadores têm vez, têm voz, podem opinar. Afinal, são eles que estão sofrendo, por não conseguir aposentar, por ficar na fila do INSS, com a demora para passarem por perícias médicas, por não terem assistência social necessária”.
Solidariedade que aquece: Campanha do Agasalho do Sindicato dos Bancários de Araraquara reforça compromisso com a cidadania
Conheça os eixos temáticos dos debates das conferências regionais e estaduais
Inscrições abertas para o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT
Coletivo Nacional de Segurança Bancária debate propostas para reforçar a proteção nas agências
NR-1 e Saúde Mental: Sindicato reúne especialistas e trabalhadores em defesa da saúde no ambiente laboral
Dia Nacional de Luta mobilizará empregados por reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa
Sindicalistas das Américas e da Espanha denunciam ataques do Santander aos direitos dos bancários e às representações sindicais
Banco do Brasil abre canal para tratar casos excepcionais de compensação de horas negativas da Covid-19
Financiários têm reajuste salarial de 5,52% a partir de junho
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias