Dia Nacional de Luta no Itaú é marcado por protestos em Araraquara
Diretores da entidade dialogaram com os funcionários, realizaram panfletagem e distribuíram bananas aos clientes e usuários dos serviços bancários, representando o descaso e o desrespeito do Itaú com bancários e a população
Data: 14/10/2025 às 13:15
Fonte: Seeb Araraquara

Quem vê a propaganda na mídia não imagina a dura realidade vivida pelos funcionários do Itaú, com demissões injustificadas, cobrança exacerbada para o cumprimento das metas e assédio moral. Nesta terça-feira (14), Dia Nacional de Luta, o Sindicato dos Bancários de Araraquara e região foi às ruas denunciar mais uma vez que o banco que mais lucra é também o que mais adoece!

Diretores da entidade dialogaram com os funcionários, realizaram panfletagem e distribuíram bananas aos clientes e usuários dos serviços bancários, representando o descaso do banco. “Foi uma forma de demonstrar como o banco está tratando seus funcionários. Oferecemos uma banana ao banco em troca da falta de valorização desses trabalhadores que merecem respeito”, explica a secretária geral do Sindicato, Andréia C. de Campos.

Os comerciais na TV falam muito sobre o futuro, mas bancários e a população estão aterrorizados com o presente e com a maneira como o Itaú está conduzindo esse processo. Os impactos não atingem apenas os trabalhadores. Clientes também sofrem com agências lotadas, filas intermináveis, escassez de atendimento presencial e a imposição de soluções digitais que nem sempre estão ao alcance de todos. Enquanto busca reduzir custos e ampliar seus lucros, o banco empurra a conta para funcionários e a sociedade.

Somente no primeiro semestre deste ano, o Itaú atingiu lucro líquido de mais de R$ 22 bilhões, mas segue promovendo cortes severos. Em 2024, 7.721 trabalhadores perderam seus empregos. No segundo trimestre de 2025, já foram demitidos pelo banco mais de 500 funcionários. No mesmo período, foram encerradas 223 agências físicas.

“Não podemos mais aceitar que o Itaú, o banco que mais lucra no Brasil, seja também o que mais adoece seus trabalhadores. Há bancários sofrendo com burnout, depressão, crises de ansiedade, tudo em razão de um modelo de gestão que os submete a pressões desumanas, exigindo resultados cada vez maiores, enquanto elimina postos de trabalho sem qualquer consideração. Essa falta de responsabilidade social não cabe mais num banco que está há mais de cem anos lucrando às custas do esforço dos trabalhadores”, destaca Andréia.

“Estamos nas ruas e agências hoje e vamos continuar protestando pela manutenção dos empregos, pela valorização dos bancários e bancárias e pelo respeito às famílias destes trabalhadores que dependem de seus empregos. Essa lógica cruel não pode perdurar!”, reforça o diretor do Sindicato, Paulo Vicente Fernandes.

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