Os participantes da Fundação dos Economiários Federais têm uma nova preocupação pela frente. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) colocou em consulta pública, até o dia 24 de junho, a resolução nº 53/2022 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). O texto dispõe sobre a retirada de patrocínio e a rescisão unilateral de convênio de adesão das entidades fechadas de previdência complementar.
A retirada de patrocínio representa a possibilidade da empresa patrocinadora, no caso, a Caixa, extinguir a relação contratual com a entidade, no caso, a Funcef, encerrando sua vinculação a um plano de previdência complementar. A permissão já era prevista na atual legislação (leis Complementares 108 e 109) desde sua promulgação, em maio de 2001, e vinha sendo efetuada, quando requerida, com base na Resolução 13 do Conselho datada de 2013.
A rescisão unilateral é o rompimento do contrato entre a Caixa e a Funcef, por iniciativa da Funcef, em razão de “descumprimento, por parte do patrocinador, das obrigações previstas no convênio de adesão em relação ao plano de benefícios” e nos casos de falência, extinção ou liquidação da patrocinadora.
Para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a resolução, entre outros agravantes, pode impedir que os participantes, tanto os que estão em fase de acumulação de reservas quanto os que já recebem o benefício, possam continuar em seus planos. “A medida desampara os participantes que, com a retirada de patrocínio ou rescisão unilateral de contrato, ficarão expostos aos riscos do mercado privado”, analisa Sergio Takemoto, presidente da Federação. Ele também avalia que um dos objetivos é tirar da Caixa o compromisso com o trabalhador no período pós-emprego, facilitando a privatização do banco.
Fabiana Matheus, diretora de Saúde e Previdência da Fenae, critica a consulta pública disponibilizada pela Previc. “É um absurdo o órgão chancelar qualquer medida que desrespeite a legislação, no caso a 109. É a mesma Previc que aprovou a violação do estatuto da Funcef”, disse. “Outro agravante é colocar em consulta pública um assunto que é privado, que diz respeito às entidades fechadas. É uma excrescência”, opina.
A diretora informa que está se reunindo com a Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e de Autogestão em Saúde (Anapar) para tratar do assunto. O movimento sindical está trabalhando na análise da CNPC 53 e, em breve, informaremos detalhes sobre os prejuízos da medida.
Aposentados do Itaú lotam audiência pública pelo direito à saúde na Alesp
FETEC-CUT/SP lança Campanha de Sindicalização 2025 e inaugura auditórios em homenagem a lideranças históricas
Contraf-CUT debate fortalecimento de campanhas solidárias para a categoria
TÁ NO AR! Site do Plebiscito Popular 2025 já está disponível para toda a população
População LGBTQIA+ ainda enfrenta barreiras e discriminação no acesso à saúde
Audiência pública debaterá o plano de saúde dos aposentados do Itaú
Em live, representações dos empregados e aposentados reforçam defesa do Saúde Caixa e reajuste zero
Banco Central dificulta vida das famílias brasileiras com nova elevação de juros
GT de Saúde denuncia práticas abusivas do banco Itaú contra bancários adoecidos
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias