
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a atacar as empresas públicas brasileiras na manhã desta segunda-feira (27). Durante discurso em evento virtual da International Chamber of Commerce Brasil, Guedes voltou a defender a aceleração do processo de privatização de estatais, como Petrobras e Banco do Brasil, nos próximos 10 anos. “Eu gostaria de privatizar todas as estatais, é uma forma de dizer. Quem dá o timing é a política”, disse Guedes em evento virtual da International Chamber of Commerce Brasil. “Qual é o plano para os próximos 10 anos? Continuar com as privatizações. Petrobras, BB, todo mundo entrando na fila, e isso sendo transformado em dividendos sociais.”
Na live, o ministro negou que o governo tenha ‘falhado’ com as privatizações, mas admitiu que a entrega de estatais “não andou no ritmo que gostaríamos”. Ainda assim, celebrou “240 bilhões de reais em dois anos e meio” provenientes da venda de pequenas empresas ou de subsidiárias. “Não foram grandes empresas, as grandes vêm agora: Correios, Eletrobras”, acrescentou.
O coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga, ressaltou a competitividade e a importância do BB para o país. “É um absurdo dizer que o Banco do Brasil tem de ser privatizado. O banco é um dos maiores do país, que dá lucro atrás de lucro todos os anos. Esse tipo de fala, vindo de pessoas indicadas pelo mercado, só serve para atender aos interesses corporativos dos bancos privados em acabar com a concorrência pública”, disse. “A história do desenvolvimento de nosso país se confunde com a do Banco do Brasil, a primeira instituição financeira brasileira. Os investimentos para a infraestrutura, o desenvolvimento industrial, do setor de serviços, comércio e agropecuário foram e são feitos pelo Banco do Brasil. Mas, pessoas e setores com interesses escusos menosprezam a importância do banco para o país”, completou.
O Banco do Brasil obteve lucro líquido ajustado de quase R$ 10 bilhões no 1º semestre de 2021, crescimento de 48,4% em relação ao mesmo período de 2020, segundo análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Os resultados são muito bons e os funcionários precisam mesmo ser reconhecidos. Mas, é preciso dizer que estes mesmos funcionários pintados como se estivessem no ‘mundo das maravilhas’, quando – na verdade – são cada vez menos funcionários, menos agências, mais clientes e mais lucro. Não é difícil de se perceber quem são os prejudicados. E os clientes também são afetados, com maior dificuldade para se encontrar uma agência e pelas filas que se alongam”, finalizou Fukunaga.

COE Santander cobra transparência sobre a reorganização do varejo e respeito à representação sindical

Salário mínimo terá quarto aumento real seguido após superar fase 'menor abandonado'

Saiba o que é preciso para a redução de jornada sem redução salarial passar a valer

Coletivo Nacional de Formação faz balanço do ano e propõe agenda para 2026

Tentativa de silenciamento ao padre Júlio Lancelotti gera indignação e solidariedade

Pelo fim do teto do Saúde Caixa e por melhoria da qualidade do plano

Caixa: Empregados apresentam reivindicações para Fabi Uehara

Governo instala comitê do Plano Nacional de Cuidados “Brasil que Cuida”

Super Caixa: movimento sindical lança campanha Vendeu/Recebeu
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias