Não é de hoje que empresas públicas, como a Caixa, auxiliam no desenvolvimento do país, inclusive em períodos de crise. A pandemia da Covid-19, destacou ainda mais essa necessidade de um Estado comprometido com a população e organizado frente a uma crise sanitária e econômica. No livro 1928-2000 – Banestado, uma história interrompida, lançado pela CUT-PR, é possível entender mais sobre o prejuízo que o processo de privatização da década de 90 causou e que se vê repetido nas pautas do atual governo.
A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração, Rita Serrano, é uma das convidadas do livro e apresenta um retrato sobre a relevância das empresas públicas no artigo Estado pós-pandemia e as empresas públicas. Veja o que ela contou sobre o assunto.
Rita, você diz em seu artigo que o papel do Estado é central em crises. Como isso funciona?
Infelizmente, como essa questão da pandemia ficou claro e evidente que onde você tem o estado organizado, o governo comprometido com as políticas sanitárias e da sociedade e do país, você teve ações mais rápidas. Se pegarmos a Alemanha, Canadá e outros países, eles estão utilizando as suas empresas públicas e constituindo ações de Estado para tentar minimizar os efeitos da crise econômica. A pandemia mostrou claramente o papel do Estado e como é fundamental você ter políticas públicas, saúde pública, educação pública, banco público para poder nessas horas de crise poder minimizar o sofrimento das pessoas e conseguir fazer investimento para que a economia do país não pare.
Temos bons exemplos de governos que souberam usar suas estatais para conter a crise?
Sim. Tem o Canadá que tem banco público e usou o banco público para políticas de investimento. E boa parte do mundo, a Espanha, por exemplo, criando auxílios emergenciais, nos países nórdicos também. Mas não auxílio emergencial com prazo para acabar, um auxílio emergencial mais longo, no sentido de que as pessoas não passem fome, não passem necessidade. Tem investimentos em pequenas e médias empresas, empreendedores.
No Brasil, porque há uma resistência em reconhecer a importância das empresas públicas, como acontece com a Caixa?
Se pensarmos do ponto de vista da população, ela reconhece essa importância. Não atua todas as pesquisas de opinião e mesmo a pesquisa interna de imagem que a Caixa faz anualmente, mostra que a população valoriza as empresas públicas e é contra a privatização. O grande problema que temos é com relação ao governo e alguns seguimentos da imprensa e economistas que ficam defendendo um processo de privatização e desmantelamento do estado.
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> Confira o artigo da Rita Serrano completo: Estado pós-pandemia e as empresas públicas
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