Representantes dos trabalhadores estiveram reunidos com o Itaú, nesta quinta-feira (6), para debater a implementação do projeto piloto com a formação de junta médica, prevista na cláusula 29 da CCT, para bancários que estejam afastados pelo INSS há mais de 12 meses.
As juntas médicas têm como objetivo avaliar a continuidade da complementação salarial por 24 meses, uma vez que a mesma não tem o papel de suspender nem interferir no afastamento concedido pela perícia do INSS.
Este é o segundo encontro realizado pelo grupo específico, composto pelas coordenadoras da COE, Valeska Pincovai e Maria Izabel Menezes; coordenadoras do GT de Saúde, Rosângela Lorenzetti e Luciana Duarte; e representantes dos Sindicatos de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.
“Debatemos com o banco, na última reunião, um levantamento realizado pelos Sindicatos dos diversos problemas relatados pelos trabalhadores e apresentamos neste novo encontro uma proposta de fluxo de trabalho para o funcionamento das juntas médicas. Entendemos que esse é um momento delicado na vida do trabalhador e exige todo o cuidado por parte do banco”, explicou Rosângela Lorenzetti, coordenadora GT de Saúde, secretária de Saúde da Fetec-CUT/SP e também diretora do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região.
Algumas das propostas apresentadas pelo grupo de trabalho dizem respeito as mudanças no processo de comunicação da junta médica, sugerindo que o banco faça um contato telefônico prévio com o trabalhador para explicar o processo antes do envio do telegrama oficial, e que o prazo de vinte dias para a realização da junta comece a contar a partir do primeiro dia útil após o recebimento da comunicação formal, devendo Sindicato e bancários serem notificados com vinte e um dias de antecedência.
A representação dos trabalhadores debateu, ainda, diversos aspectos operacionais, incluindo prazos, comunicação, honorários médicos e suporte operacional e psicológico aos bancários, com foco na humanização do processo e melhor gestão pela empresa prestadora de serviços.
Os representantes dos trabalhadores vão acompanhar o programa, mas defendem que o mais importante é mudar a forma de trabalho, investindo em métodos de gestão que tornem o ambiente de trabalho mais saudável.
"É lamentável que mais uma vez o banco, ao invés de priorizar a saúde de bancárias e bancários, fazendo mudanças na gestão focada em metas abusivas e produtividade inalcançáveis, que está provado ser o fator adoecedor, direcione seus trabalhos para cessar um benefício (complementação salarial), num momento em que bancárias e bancários estão mais fragilizados pelo adoecimento", destacou Rosângela.
O Itaú se comprometeu em trazer na próxima reunião, agendada para o dia 14 deste mês, as complementações à proposta apresentada pelo GT, juntamente com os indicadores atualizados e estratificados dos dados por Sindicato das juntas médicas que já foram finalizadas.
Acompanhe todas as informações sobre as negociações específicas do GT Saúde Itaú pelo site e redes sociais do Sindicato.
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