Saúde Caixa: Caixa é ágil ao tentar minimizar impacto de projeções de reajuste, mas silencia sobre fim do teto em alteração de estatuto
De acordo com o Valor, empresa teria pautado alteração de estatuto em julho; Movimento sindical questionou se empresa incluiu retirada do teto na mudança, mas direção do banco silenciou
Data: 27/08/2025 às 15:20
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Araraquara

Nesta semana, a direção da Caixa divulgou um card minimizando a previsão de aumento de custos apresentada em mesa, no dia 14 de agosto. No documento, apesar de a empresa dizer que não se tratou de uma proposta e informar que apresentou “diagnóstico detalhado” e o “cenário atual” do plano, ela não refutou as os números divulgados na publicação da Apcef/SP.



A agilidade da empresa ao publicar a nota que tenta minimizar os impactos das previsões que apresentou (que mantém sua participação congelada em 6,5% da folha e transfere todo o aumento de custos do plano aos empregados, por meio da elevação drástica das mensalidades e da cobrança de quatro mensalidades adicionais para cobrir o déficit deste ano), contrasta com a morosidade em responder aos questionamentos das entidades. Uma das respostas pendentes da direção é em relação à mudança no estatuto que teria sido pautada pela empresa em 21 de julho, de acordo com matéria do jornal Valor, para aumentar o número de diretorias do banco.

Na ocasião, a Apcef/SP questionou a direção da Caixa se, entre as alterações discutidas, estava também o fim do teto de 6,5% da folha para o custeio do Saúde Caixa e restringe a aplicação da proporção contributiva 70/30. Esta alteração, que é reivindicada pelos empregados, dará sustentabilidade ao plano no longo prazo, já que divide eventuais aumentos no custo do Saúde Caixa entre a empresa conforme a proporção contributiva acordada. Até o momento, a direção da Caixa não respondeu aos questionamentos.

“Em 2023, tivemos um cenário muito parecido durante o processo de negociação: a direção da Caixa apresentou uma projeção de aumento das mensalidades do plano, com o limite de contribuição do grupo familiar chegando em 7,8% da remuneração-base e prevendo cobrar 4,18 mensalidades adicionais para custear o déficit de 2023. Naquele momento, o máximo que conseguimos foi que a gestão de Carlos Vieira se responsabilizasse pelas despesas de pessoal e de infraestrutura do plano, retroativamente a 2021, o que foi suficiente para cobrir o déficit de 2023, mas que reduziu muito pouco o limite de mensalidade para o grupo familiar, que passou de 4,3% para 7%", destaca o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

O Sindicato dos Bancários de Araraquara e região reforça que é preciso evitar que ocorra a mesma situação e, por isso, é fundamental fortalecer a luta pelo reajuste zero nas mensalidades do plano e para que os empregados admitidos após setembro de 2018 passem a ter a participação da empresa no custeio do plano na aposentadoria.

 

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