
Sem a política de valorização adotada pelos governos Lula e Dilma, o salário mínimo estaria hoje em R$ 699, praticamente a metade do valor de R$ 1.212 vigente neste ano. Esse cálculo foi feito pela economista Carla Beni, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e apresentado pela colunista do portal UOL Mariana Londres. Beni chegou a essa comparação corrigindo o valor do mínimo apenas pelo INPC entre maio de 2004 e janeiro deste ano, desprezando os ganhos reais da política de valorização do mínimo de Lula e Dilma. A política de reajuste acima da inflação foi adotada oficialmente de 2004 para 2005.
“A correção do salário mínimo com ganho real (somando a inflação e o crescimento do PIB do País), praticamente dobrou o valor não só da renda de cerca de 36 milhões de brasileiros que trabalham com carteira assinada (dados do início de 2022), mas também cerca de 24 milhões de aposentados e beneficiários do INSS (dados também de 2022)”, afirma a colunista.
Essa discussão, do ganho real do salário mínimo, ocupou o centro dos debates sobre o segundo turno das eleições para a presidência, após o jornal Folha de S.Paulo revelar um projeto do ministro da Economia, Paulo Guedes, de em eventual segundo mandato de Bolsonaro alterar o índice de reajuste do salário mínimo, hoje o INPC, para a meta de inflação medida pelo IPCA.
Com a mudança, se a inflação oficial fosse maior do que a meta estabelecida pelo governo, o salário mínimo não só não teria ganho real, como também não teria a reposição da inflação, achatando o poder de compra das famílias.
Lula tem alertado a população sobre a política de enfraquecimento do salário mínimo implementada por Bolsonaro. “Faz quatro anos que não aumenta o salário mínimo”, disse. Lula também lembra que o Brasil já teve qualidade de vida melhor e que quando governou o país o salário mínimo aumentava todo ano e teve valorização de 74% no período dos governos petistas.
Combate à fome
Para a campanha petista, o projeto de desindexação do salário mínimo e dos benefícios previdenciários representa uma “bomba” na área econômica, pronta para explodir em 2023. “A única maneira de barrar isso é elegendo o presidente que mais fez pela população que mais precisa. Ao contrário de Bolsonaro, Lula nunca esperou a véspera da eleição para se lembrar do povo que mais sofre. Desde o primeiro dia de seu governo, o compromisso com o combate à fome nunca saiu da prioridade de Lula”, afirma a campanha petista.
Bolsonaro abandonou todas as políticas de proteção social e combate à fome. O resultado é que o Brasil voltou ao Mapa da Fome e hoje 33 milhões de brasileiros sofrem com falta de alimento.

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