Mesmo com o lucro nas alturas, o Bradesco segue demitindo injustamente os trabalhadores, fechando agências e cobrando metas inalcançáveis.
Frente a este cenário estarrecedor, o Sindicato dos Bancários de Araraquara e região somou-se à mobilização nacional nesta quarta-feira (3), Dia de Luta organizado pela Comissão de Empregados (COE/Bradesco), para cobrar do banco respeito e a valorização dos funcionários.
Diretores da entidade percorrerão as agências do município para dialogar com os funcionários, clientes e usuários dos serviços bancários. Na ocasião, foi distribuído um informativo denunciando a recente reestruturação imposta pelo banco unilateralmente e sem negociação prévia com a representação dos trabalhadores.
“O Bradesco está fechando agências, cortando postos de trabalho, sobrecarregando e adoecendo seus funcionários, além de gerar superlotação nas unidades bancárias remanescentes. Reivindicamos desde o começo do ano, quando foi anunciada a reestruturação, que exista um compromisso do Bradesco com o emprego e com as condições de trabalho, porém sem sucesso. Os trabalhadores merecem respeito, bem como a população, que paga altas tarifas por atendimento cada vez mais precarizado”, ressalta a diretora do Sindicato, Paula Ângela Maria Mingates.
“Uma das reivindicações dos bancários nesta Campanha Salarial, cujo mote é ‘Sua Luta Nos Conecta’, é a defesa do emprego. Por isso, estamos denunciando essa política de gestão que o banco insiste em seguir, que prejudica os trabalhadores e também a população”, acrescenta Carlos Alberto Venanzi, também diretor do Sindicato.
O panfleto entregue durante a manifestação lembra que o Bradesco teve lucro de R$ 16,3 bilhões em 2023. Somente no 1º trimestre deste ano, lucrou R$ 4,2 bilhões. Em contrapartida, fechou 1783 agências e 703 postos de atendimento bancário, sem se preocupar com a clientela.
“Sabemos que há uma tendência para uma digitalização cada vez maior do sistema financeiro, mas há uma realidade que os bancos não podem deixar de levar em consideração: no país, há um número considerável de pessoas que ainda possuem dificuldade em manusear os aplicativos e precisam do atendimento presencial, especialmente os idosos. Além disso, quando falamos em fechamento de postos de trabalho e demissões não estamos tratando de números, mas de pessoas, de trabalhadores que precisam dos seus empregos para sustentar suas famílias. Onde está a responsabilidade social com os clientes e usuários?", questiona o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.
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