
Tarciana Medeiros, primeira mulher indicada à presidência do Banco do Brasil em 214 anos, tomará posse nesta segunda-feira (16), no CCBB Brasília. A cerimônia poderá ser acompanhada pelo canal do BB, no YouTube.
Medeiros é funcionária de carreira do BB e ingressou no banco por concurso há 22 anos. Em 2002, assumiu o primeiro cargo de gestão, passando por diversas funções, na rede de varejo, em agências e superintendências, no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste. Seu nome foi anunciado, no dia 30 de dezembro, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em uma rede social, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta segunda que participará da posse de Tarciana, destacando o fato de ela ser a primeira mulher a ocupar o cargo de uma das principais instituições financeiras do país. “Desejo um bom trabalho na direção desse banco tão importante para nossa economia. Boa semana e vamos juntos reconstruir o Brasil!”, completou o mandatário.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também estará presente na cerimônia de posse, destacou a importância da escolha para presidir o BB.
“Escalar uma mulher para assumir a presidência do banco público, em mais de 200 anos de história, é um grande avanço. A igualdade de oportunidade é uma luta antiga do movimento sindical bancário e, atalmente, dos mais de 50 altos cargos, apenas cinco são ocupados por mulheres dentro do BB”, ressaltou Juvandia, que também abordou o papel econômico-social que a empresa tem para o país: “Aguardamos por uma gestão que recupere o Banco do Brasil como um banco público, alinhado às políticas de desenvolvimento que o país precisa para melhorar a economia. E isso passa por uma política de crédito a juros mais baixos”, completou.
Para a funcionária do BB e representante da Contra-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, há expectativa de recomposição do quadro de funcionários e de agências, reduzidos significativamente nos governos Temer e Bolsonaro.
“Nos últimos seis anos e meio, foram fechadas 1.500 agências e mais de 10 mil postos de trabalho. O resultado disso foi sobrecarga de trabalho para os funcionários que continuaram na empresa, além da desbancarização em pequenas cidades e periferias, que foram as localidades mais atingidas. Esperamos por uma gestão que reforce o papel econômico-social do BB e que desenvolva programas efetivos de igualdade de oportunidades para a ascensão dos funcionários”, pontuou.

COE Santander cobra transparência sobre a reorganização do varejo e respeito à representação sindical

Salário mínimo terá quarto aumento real seguido após superar fase 'menor abandonado'

Saiba o que é preciso para a redução de jornada sem redução salarial passar a valer

Coletivo Nacional de Formação faz balanço do ano e propõe agenda para 2026

Tentativa de silenciamento ao padre Júlio Lancelotti gera indignação e solidariedade

Pelo fim do teto do Saúde Caixa e por melhoria da qualidade do plano

Caixa: Empregados apresentam reivindicações para Fabi Uehara

Governo instala comitê do Plano Nacional de Cuidados “Brasil que Cuida”

Super Caixa: movimento sindical lança campanha Vendeu/Recebeu
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias